Dez Discos Para os Próximos Três Meses

Listamos as obras que mais estamos ansiosos para ouvir até o fim deste trimestre

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Para abril, maio e junho, são aguardados lançamentos bem interessantes de nomes grandes e outros nem tanto, mas que tem em sua obra grande qualidade. Nós do Monkeybuzz listamos dez dos discos que mais estamos ansiosos e esperamos poder ouvir logo nestes próximos três meses.

De The Black Keys a tUnE-yArDs, de Damon Albarn a Klaxons, nossa lista tem obras para todos os gostos:

The Black Keys – Turn Blue (13 de maio)

Com mais uma mudança brusca na sonoridade, o grupo parte um caminho bem diferente do que já percorreu até então, seja nos primeiros anos de carreira, em que o Blues Rock era seu guia, ou do som mais Pop apresentado em seus três últimos discos. Nas duas prévias mostradas até então, Dan Auerbach e Patrick Carney devem se basear bastante nos sintetizadores, deixando a guitarra como peça secundária.

Chromeo – White Women (12 de maio)

As várias prévias lançadas até agora mostram que mais uma vez Dave 1 e P-Thugg irão criar novamente uma obra extremamente dançante e vibrante. O quarto disco do grupo em pouco mais de uma década de tem como personagem principal de seus clipes e capa da obra uma noiva, uma das tais “white women” do título.

Damon Albarn – Everyday Robots (28 de abril)

Depois de se envolver com os mais variados projetos colaborativos, Damon Albarn finalmente resolveu se lançar em carreira solo. Depois de mostrar várias prévias durante os últimos meses, sejam oficiais ou em versões ao vivo, o público conhece grande parte do repertório da obra, que será revelado na íntegra durante a próxima semana.

Lily Allen – Sheezus (5 de maio)

Em uma alusão jocosa a Yeezus, mais recente álbum de Kanye West, a obra marca a volta da moça aos estúdios depois de cinco anos do lançamento de It’s Not Me, It’s You. Depois de muito falatório e de especulações dos tabloides, Lily marcou a estreia de seu terceiro disco para maio e, através de alguns singles, mostrou um pouco de sua nova sonoridade e das temáticas que abordará em sua nova obra.

Lykke Li – I Never Learn (5 de maio)

A jovem cantora sueca está de volta com seu terceiro álbum e, segundo ela, esta obra fechará uma trilogia temática, iniciada em Youth Novels (2008) e estendida a Wounded Rhymes (2011). Entre os produtores do disco está Björn Yttling, conhecido também por seu trabalho no grupo Peter Bjorn and John.

Sharon Van Etten – Are We There (26 de maio)

Chegando ao seu quarto álbum, Sharon apresenta desta vez uma sonoridade menos calcada no Folk/Rock de seus discos anteriores e absorve novas influências e instrumentos. Exemplo disso é Taking Chances, até agora único single oficial deste novo trabalho da moça, que traz a presença dos sintetizadores e um clima mais ameno que suas faixas anteriores.

Swans – To Be Kind (12 de maio)

O icônico grupo nova-iorquino chega à marca de treze discos com o lançamento de To Be Kind. Este é o terceiro disco da banda desde sua volta em 2010, quando lançou My Father Will Guide Me up a Rope to the Sky, depois de 14 anos de inatividade. O álbum duplo conta mais de duas horas de duração, distribuídos em dez faixas, que devem trazer os mesmos tons experimentais que consagraram Michael Gira e companhia durante os anos 80 e 90.

tUnE-yArDs – Nikki Nack (5 de maio)

Merril Garbus e companhia parecem continuar na trilha experimental seguida em seus dois discos, porém vão agora rumar para caminhos diferentes. Menos baseadas em loops, as faixas deste novo álbum parecem menos preocupadas em soar freak e com isso conseguem um apelo Pop ainda maior.

Brody Dalle – Diploid Love (28 de abril)

Depois de anos tocando ao lado de grupos como The Distillers e Spinnerette, a moça resolveu partir em carreira solo e logo anunciou seu primeiro álbum. Muito influenciado pela gravidez e a maternidade, o disco encerra esses temas entre suas faixas, como a música Meet The Foetus / Oh The Joy ou o próprio nome do álbum pode sugerir.

Klaxons – Love Frequency (2 de junho)

Muito do diferente do que costumava ser em 2007, época em que se tornou um dos expoentes da extinta New Rave, o trio inglês surge para seu terceiro álbum com um som mais próximo a Surfing the Void (2010) e às novas tendências da música eletrônica e do que foi chamado de Electroclash durante os anos 90.

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Autor:

Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts