Sete Nomes Brasileiros que Marcarão Presença no Tomorrowland

DJs de EDM chamam atenção no gênero e são escalados para festival

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“A música Eletrônica é o novo Rock”. A comparação feita por Ftampa no final do ano passado nunca foi mais realidade. Não é à toa que o Tomorrowland, maior festival de música eletrônica do mundo – e mais procurado -, sediado na Bélgica, vai ter sua edição esse ano no Brasil. Antigamente, era muito comum a cena de Rock estar bem mais em voga, comentada e disputada em shows, festas e até festivais. Hoje em dia, o gênero que mais pipoca investimentos para criação de novas edições é o EDM. Festival de música Eletrônica se tornou a primeira opção entre os jovens de todo o mundo e o Brasil virou holofote nessa brincadeira graças, principalmente, a base de fãs que temos.

A vinda de novos nomes, aumento de adeptos e crescimento no investimento na indústria musical. Além disso tudo, o Brasil tem, hoje, três casas noturnas dentro das melhores do mundo, duas delas no sul. Esses são argumentos mais que suficientes para movimentar bastante a cena e estimular grandemente quem se interessava em trabalhar com isso. Nesse meio tempo surgiu fortes nomes nacionais, prontos para representarem o país na melhor fase que ele já esteve. Os brasileiros estão crescendo exponencialmente e chamando atenção de produtores reconhecidos mundialmente, alguns, inclusive, suportando, apoiando com direito a remixes e até uso de faixa para trilha de documentário autobiográfico.

Reunimos hoje um time brazuca que está fazendo o dever de casa direito e merece reconhecimento e valorização dos fãs brasileiros, afinal todos eles foram escalados para o Tomorrowland Brasil 2015 e, se você não conhece, já passou da hora de conhecer:

FTampa

O nome mais forte, talvez o capitão o time. Natural de Belo Horizonte, Felipe sempre se interessou por música e isso refletiu na sua necessidade de sempre fazer parte de banda. Sua dificuldade de aliar suas ideias com a do grupo fez com que ele se aproximasse da música Eletrônica que, segundo ele, depende só de suas ideias. FTampa tem uma produção bastante peculiar no Electrohouse, crua e instrumental, que agradou bastante produtores como Quintino, Martin Garrix, Dimitri Vegas & Like Mike, ShowTek e Hardwell. O último, inclusive, tocou sua faixa no Tomorrowland e foi quando sua carreira deslanchou. Hoje, o produtor é recém-residente do Green Valley.

Marcelo CIC

No mesmo embalo do mineiro, Marcelo também tem a mesma pegada de produção. O carioca tem anos de carreira e, inclusive, começou a sua no Techno, onde chamou atenção de ninguém menos que Carl Cox e teve sua faixa emprestada para o documentário autobiográfico do produtor. Desde que mudou o rumo do seu som, Marcelo nunca mais parou. Foi o grande autor “misterioso” da música-tema do Dream Valley Festival e hoje abre turnês brasileiras do David Guetta, Steve Aoki, Hardwell. É também um dos residentes da casa Green Valley.

Repow

Não se deixe enganar com a pouca idade do curitibano. Apesar dos 22 anos, Repow é figurinha carimbada nos maiores clubs do Brasil, ter feito um aquecimento muito bom para Steve Aoki, além de convidado do Dream Valley Festival. Sem muita firula e nem procura infinita por status, o produtor já fez colaborações interessantes com outros produtores nacionais como Zex, Kenshin e Alex Mind. Repow é assinado pela Braslive junto com uma porrada de outros artistas talentosos daqui.

Bruno Barudi

Aos 28 anos, o brasileiro tem suas faixas reproduzida por grandes nomes brasileiros. Responsável por sintetizadores de Electro House, House e Progressivo, Bruno já fez remixes para artistas como Moby, Porter Robinson, Richie Hawtin e Fedde Le Grand, entre outros, e também está frequente nos festivais mais consagrados do gênero.

Felguk

É impossível não conhecer essa dupla. Talvez a mais conhecida do Brasil e fora dele também, Felipe e Gustavo já estiveram na DJ Mag por muitos anos, tocaram no Lollapalooza em 2013, Rock in Rio no mesmo ano, Tomorrowland na Bélgica, já foram solicitados por ninguém menos que Madonna para abrir sua turnê em 2012. Felguk pega pesado nos synths, mas de um tempo pra cá tenta dar uma repaginada no som trazendo grooves, pianos e uma proposta mais dançante para que o EDM não caia no quadrado.

Bernn

O autodidata começou a tocar em 2004 e hoje é uma das promessas do EDM nacional. Já dividiu palco com David Guetta, Steve Aoki, Dimitri Vegas & Like Mike, W&W, Kaskade, entre outros, além de ser atração de grandes festivais desde Skol Summer On até Rio Music Conference.

Tropkillaz

André e Zegon saem um pouco do padrão dos anteriormente citados. Longe das batidas do 128 do Electrohouse, o Tropkillaz faz carreira dentro do “low BPM” do Hip Hop e Trap. Forçando bastante o grave, a dupla é uma das grandes novidades da cultura Bass mundial sendo hoje reconhecidos por fóruns especializados, residentes em baladas gringas e fazendo turnê internacional direto. Foram responsáveis por um “boom” de visualizações quando sua faixa foi parar no intervalo do Super Bowl, nada menos que 3 milhões de visualizações e seis semanas consecutivas em primeiro lugar no top 10 das músicas Eletrônicas mais baixadas do iTunes dos Estados Unidos.

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Publicitário que não sabe o que consome mais: música, jornalismo ou Burger King