Tantas Coisas com Jonas Carping

Músico comenta discos influentes, bons shows e o momento de composição

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Toda semana, o Monkeybuzz conversa com alguém para entender mais do seu trabalho e da sua música através das coisas que compõem sua vida – sejam discos, faixas, outras bandas ou o que quer que tenha ajudado a moldar sua estética e criatividade.

Três perguntinhas, sem enrolação, para…

Jonas Carping

Que discos mais te influenciaram a fazer música?
“Esta é uma resposta muito longa. Mas vou me limitar a Electric Ladyland, Morrison , Hotel, Before the Flood, todos da banda Mumford & Sons (do passado, presente e futuro), Born to Run, Damn the Torpedos, Nevermind e Live Rust.

Para você, o que faz um show ser bom?
“Coração e alma. Você não precisa de dançarinos no palco para criar essas coisas. Na verdade, você não precisa criá-las. É por isso que artistas como Taylor Swift são ruins e Beyoncé não é. Eu não ouço nenhuma das duas, mas é preciso respeitar Beyoncé, ela é profissional e tem coração. Taylor Swift não. Dá para enganar as pessoas às vezes, mas não dá para enganar todo mundo o tempo todo. E se você quer ver a excelência, veja Neil Young”

O que você costuma considerar antes de compor? “Como músico, meu trabalho é inspirar pessoas. Então, eu não acredito em músicos fazerem política. Não é minha funçao influenciar as pessoas assim. Mas daí há questões de direitos humanos e de meio ambiente. Essas coisas não são políticas, são essenciais. Liberdade, pobreza, racismo – questões assim são da responsabilidade de todos nós. O mesmo vale para a Terra, nós todos vivemos aqui. Então, para inspirar as pessoas, você precisa se inspirar primeiro. Como fazer isso? Basicamente, viver a vida e observar os outros e suas histórias. Empatia, eu preciso de empatia ao meu redor. E uísque, é claro, para deixar as coisas mais coloridas. Afinal, não estou escrevendo um livro de História”

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ARTISTA: Jonas Carping
MARCADORES: Tantas Coisas

Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.