Nove Discos de Novembro/2016
A Tribe Called Quest – We Got It From Here… Thank You 4 Your Service
“Parte do desafio que We Got It From Here… trazia, o de como fazer soar relevante um trabalho inédito de um grupo consagrado há quase vinte anos, é também a causa de seu sucesso. Assim sendo, revisitar a era de ouro do Hip-Hop noventista é fazê-lo renascer, e, portanto, torná-lo possível novamente” (Leia a resenha completa)
Hierofante Púrpura – Disco Demência
“Hierofante Púrpura explica sua demência e retira dela o que há de mais saudável, ainda que seja uma tarefa extremamente árdua. É um trabalho com uma nova perspectiva, que trilha caminhos interessantes para o futuro da banda a partir de uma mistura de referências saudáveis com bons momentos de experimentalismo lunático” (Leia a resenha completa)
Rio Sem Nome – Rio Sem Nome
“Enquanto El Toro Fuerte e Sentidor produziram grandes explosões em nossos ouvidos, o novo experimento do compositor é uma série de explosões em nossos corações, de diferentes intensidades mas de impactos significativos. Fazer uma turnê com seus amigos claramente aguçou os seus sentidos e as músicas adquirem uma faceta mais melódica, sem necessariamente abrir mão daquele conhecido caos milimetricamente construído” (Leia a resenha completa)
Justice – Woman
“(…) o álbum é uma tentativa acertada de apostar em um novo tom para a dupla, distante do ritmo frenético e sombrio de antes, e em direção a algo mais relaxado e solar. Randy, a faixa que melhor sintetiza essa aposta, sem abrir mão da assinatura da dupla, é uma das candidatas a favoritas do ano” (Leia a resenha completa)
MC Carol – Bandida
“Ao final da audição, o peso do “pancadão” ressoa no ouvinte como o amparo agressivo que a voz de uma mulher negra da periferia merece para ter seu recado ouvido por um grande público sem deixar de lado o movimento que apóia. Vale a experiência, e vale apoiar também” (Leia a resenha completa)
Macaco Bong – Macaco Bong
“Um fantástico experimento cuja qualidade se revela na lacuna que o grupo deixa no disco para completarmos com nossas experiências, tornando a audição subjetiva e particular. Um vôo cada vez mais alto e, ao mesmo, profundo” (Leia a resenha completa)
Psilosamples – Biohack Banana
“Em Biohack Banana, a musa de Zé é a natureza mas, diferente de outros artistas que podem retratá-la de uma forma mais branda, suave e calma, ele opta por desvendar um lado extremamente místico e misterioso dela, mesmo que para isso ele abra mão de construções mais lineares. O caos aqui é amigo e traz uma jornada extremamente densa para nós, que deixamos Psilosamples guiar o caminho adentro desta selva lisérgica” (Leia a resenha completa)
Soft Hair – Soft Hair
“Soft Hair, a dupla, é interessante e merece estudos. Soft Hair, o disco, é sério concorrente ao prêmio de álbum mais maluco da temporada, o que é algo bem legal. Ouçam sem preconceito e flutue em gravidade zero na pista de dança da melhor boate deste lado da galáxia enquanto é tempo” (Leia a resenha completa)
Terno Rei – Sinais
“O novo disco de Terno Rei é uma jornada que descobre o sentido de sonhar: a autoinvestigação, cheia de surpresas e constante em nosso viver. Assim como no terceiro filme da saga Hora Do Pesadelo, a banda assume o papel de Guerreiros Do Sonho, explorando a matéria prima desta experiência e atento aos perigos surpreendentes” (Leia a resenha completa)