Leituras da Semana: Stephen Malkmus, Vampire Weekend, Wes Anderson e mais

Semanalmente, tentamos filtrar os melhores textos nacionais e internacionais sobre música que encontramos na rede, a fim de enriquecer ainda mais a bagagem do nosso leitor sobre seus temas favoritos.

Loading

Você também pode acompanhar as leituras da semana através de nossa Readlist. Ela compila os artigos e permite que você os leia em formato de e-book no seu smartphone, tablet ou até mesmo no Kindle.

Brasileiros

Um papo de bola com Stephen Malkmus por Amauri Stamboroski Jr. no Soma

Stephen Malkmus veio ao Brasil, mas que tal vê-lo falar sobre futebol ao invés de música?

“Eu aposto na Argentina (na copa). Eu imagino que os times sul-americanos tenham alguma vantagem em uma Copa disputada no continente. É claro que o Brasil é a sede, mas as poucas pessoas com quem eu conversei por aqui dizem que a seleção brasileira não passa da semi-final. Eu adoraria ver uma final entre a Argentina e a Alemanha.”

10 momentos musicais inesquecíveis dos filmes de Wes Anderson por Denis Fujito no Suppaduppa

Wes Anderson é um dos diretores favoritos de muita gente e suas trilhas tem boa participação nessa escolha.

“Existe o óbvio amor por Rolling Stones, Kinks, David Bowie e pela British Invasion de um modo geral, mas também por canções delicadas como de Elliott Smith, Nico, Cat Stevens e Françoise Hardy, que ajudam a analisar a obra de Wes Anderson. Não à toa a arte de Wes tem tamanho apelo entre as mulheres, pois assim como as suas trilhas, os seus personagens são sensíveis, profundos e extremamente humanos.”

Sambô e companhia: um atentado ao rock (e ao samba) por Carol Nogueira na Veja

Sambô é uma banda que faz versões de clássicos do Rock em forma de Samba. Ao mesmo tempo que ficaram populares no país, ganharam o título de “uma das piores coisas já fabricadas no Brasil” por vários críticos.

“Ele tem razão: é frágil a linha que separa a brincadeira do mau gosto. Se entendidas como uma brincadeira, algumas leituras podem até ser perdoadas. Mas alguns casos, ainda que encarados como gozação, agridem os ouvidos e a boa vontade. Como aguentar, por exemplo, uma canção como Sunday, Bloody Sunday, do U2, que trata de um massacre na Irlanda, em ritmo de samba de gafieira?”

A década que matou o rock brasileiro por Renato Nunes no R64

Será que Mulher de Fases e Ana Júlia foram os últimos grandes hits do Rock Brasileiro?

“Nessa vala comum, da qualidade duvidosa e da completa falta de critérios, bandas realmente diferenciadas como Charme Chulo ou Superguidis acabaram não recebendo o devido reconhecimento. Outras, como Los Porongas, Móveis Coloniais de Acaju e Lucy and the Popsonics conseguiram pavimentar um caminho próprio, paralelo ao da estrutura indie oficial. E a principal banda do período foi o Autoramas, self-made e independente até os ossos.”

Internacionais

30 “Indie” Musicians Who Aren’t Actually Indie por Philip Cosores no Pigeons And Planes

Hoje em dia, é muito difícil definir quem é ou não um artista independente, ou até mesmo o que é ser um. Portanto, essa lista mostra alguns nomes que são considerados independentes, mas que, na verdade, não é bem assim. Não que isso mude alguma coisa ou influencie negativamente no trabalho de algum deles. Porém é válida a reflexão sobre como a Indústria Fonográfica funciona atualmente.

“James Blake, like many in the underground dance scene, didn’t come up with major label backing, but saw critical support, and especially UK Radio exposure, for a brand of dubstep inspired music that was unlike anything else being made in 2010. And, for his first album, Blake wisely chose to remain in control by putting the self-titled collection out on his own U.K. label. But, for the U.S., Blake signed to the biggest of the bigs, uMusic.”

Vampire Weekend por Carrie Battan no Pitchfork

O Vampire Weekend acaba de lançar em muitos lugares do mundo, seu terceiro disco de estúdio. O Pitchfork conversou com eles sobre o processo de criação da obra e a fase atual da banda.

“After settling down back in New York, Koenig and Batmanglij began meeting a few times a week to write songs, some of which they’d eventually scrap altogether (they could’ve put out an album over a year ago if they hadn’t). At one point, the pair took what Koenig calls “a writing retreat” to a friend’s house in Martha’s Vineyard, where they bore down.”

Why I Despise The Great Gatsby por Kathryn Schulz no Vulture

O novo filme do clássico da literatura O Grande Gatsby não sai da pauta de fãs de litetatura, cinema e até de música, por causa de sua épica trilha original. Nada mais natural que agora também seja o momento quando começarem a surgir as opiniões contrárias à obra.

“I am in thoroughgoing disagreement with all of this. I find Gatsby aesthetically overrated, psychologically vacant, and morally complacent; I think we kid ourselves about the lessons it contains. None of this would matter much to me if Gatsby were not also sacrosanct.”

Guest Lists: Mikal Cronin por Evan Minsker no Pitchfork

Mikal Cronin acaba de lançar seu disco e participou de uma série do Pitchfork em que conta suas coisas favoritas no mundo.

“The Beach Boys’ “Wouldn’t It Be Nice”. That song always makes me extremely happy, and it’s just longingly beautiful and sad in a lot of ways, too. On the complete opposite side of the spectrum, there’s the Velvet Underground’s “Heroin”, which is really interesting to me because it’s not directly pro or against heroin use– I’m against it personally.”

Loading

Autor:

Nerd de música e fundador do Monkeybuzz.