Chega ao fim mais uma edição do Planeta Terra Festival, um dos mais esperados eventos de música alternativa do ano. Há quase dez anos na ativa, esta foi a primeira vez que o evento foi sediado no Aeroporto Campo de Marte em São Paulo, contando com espaço para diversas atividades fora os palcos (entre elas, roda gigante, escorregador, serviço de impressão de fotos e lounge).
Uma das melhores vantangens desta edição foi o fato de ter acabado relativamente cedo, permitindo que seus espectadores pudessem acessar o transporte público sem pressa. Aliás, a localização do Campo de Marte facilitou o acesso ao Metrô, localizado a pouco mais de 500m do local. O local se mostrou versátil para qualquer ocasião de tempo, por ser majoritariamente asfaltado e nivelado, se aproximando de uma proposta mais urbana e condizente com o festival.
Sobre a disposição de palcos, talvez pudesse ser melhor estudado, uma vez que era possível escutar algumas frequências graves do palco vizinho, principalmente quando a sonoridade do artista que se apresentava não era tão alta (como foi o caso do show de Lana Del Rey, sendo possível escutar um pouco do show de Beck, no palco Smirnoff). Outro ponto que vale ressaltar é que não tivemos atrasos muito marcantes (se foram presentes, não ultrapassaram a marca dos 5 minutos).
Infelizmente, o evento teve alguns problemas de organização que não eram esperados para um festival com tantas edições e tamanho porte, principalmente no que diz respeito à compra e retirada dos ingressos no local do evento, problemas com sistema de cartão de crédito e inutilização do serviço de Wi-Fi.
De forma geral, o festival cumpriu seu papel de divertir os entusiastas de música fornecendo as estruturas básicas para a realização do evento. Esperamos que no ano que vem sejam tomadas as devidas precauções para que não ocorram esse tipo de problemas.
Veja o que achamos dos shows, nas resenhas individuais de cada um:
O Terno
Clarice Falcão
B Negão e os Seletores de Frequência
Palma Violets
Travis
The Roots
Lana Del Rey
Beck
Blur