Dois Anos de #Monkeybuzz

Histórias pra contar não faltam; Conheça um pouco dos bastidores do site

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Ser sua “fonte de música com qualidade e originalidade” é o papel que o Monkeybuzz tenta cumprir diariamente há oficialmente dois anos, já que o site comemora nesta quarta-feira seu segundo aniversário. Como qualquer leitor atento nosso deve imaginar, acumulamos milhares de histórias nesse tempo e sentar pra contar qualquer uma delas seria menos especial se a nostalgia não viesse acompanhada com a sensação de “missão cumprida” que temos, misturada com a certeza que ainda temos muito pra fazer – e vamos!

Sinceramente, me lembro pouco do dia 12 de março de 2012, quando o site entrou no ar. Sei que estreamos com uma entrevista com Tiago Iorc e resenha da banda Alabama Shakes, duas matérias que, pra mim, acabaram virando ícones do que tentávamos promover no site: Bons músicos realizando trabalhos relevantes para nosso tempo em estética e conteúdo, sejam eles de qualquer estilo, nacionalidade ou repercussão em outros veículos. Ou, no bom português, música boa pra caramba feita por gente competente de verdade, vinda de qualquer lugar.

Quero te contar mais sobre esses dois anos de Monkeybuzz, pra você conseguir aproveitar ainda mais do nosso conteúdo sabendo como as coisas são feitas aqui nos bastidores. Dentre todas as hashtags (já que somos um veículo online!) que contam essa história, separei algumas que melhor explicam o alvo do nosso trabalho (embora outras, como #olheiras, façam parte integral da experiência do jornalismo cultural independente).

Redação

Não me refiro ao ato de redigir nem àquilo que você fazia quando voltava de férias na escola. Por aqui, quase sempre que falamos de Redação, nos referimos ao espaço onde a maior parte da nossa equipe trabalha diariamente, em São Paulo (aquele que serve de cenário para o Buzzers). Essa proximidade física que temos nos ajuda a tomarmos mais decisões sobre nosso conteúdo, discutir as notas dos discos e estarmos em contato constante com música nova (e um alto e invejável consumo de café, chá gelado e sorvete de chocolate, devo dizer).

Redação Monkeybuzz

Planejamento

Admito que já trabalhei em alguns outros sites antes e são poucos os que tem as coisas tão bem definidas quanto aqui. “Não vamos usar tal palavra” e “é melhor priorizar aquela outra coisa” são frases constantes na redação, para termos a certeza que aquilo que vai pro ar não foi feito no “piloto-automático”. Se vamos criticar o trabalho dos outros, pode ter certeza que seremos primeiramente críticos em relação ao que nós mesmos fazemos.

Talento

Não sei você, mas me faz muito bem estar em contato com gente talentosa. Nesses dois anos de Monkeybuzz, pudemos entrevistar, ir a shows, conversar no camarim, conversar no bar, gravar Monkey Sessions e Monkey Listenings o mesmo esbarrar em algum festival com músicos completamente inspiradores. Sabe a sensação de sair de uma conversa com a alma mais rica? Sem dúvidas, esse é um dos pontos altos do nosso trabalho.

Relevância

Não estamos aqui pra falar de qualquer banda ou disco e você sabe bem disso. Quem está ali no destaque na Home, uma banda que vamos atrás pra entrevistar e mesmo quais discos são resenhados, tudo é decidido tendo em mente que o que publicamos vale a pena ser ouvido (e lido!).

Perguntas

Seja sobre tendências, reconhecimento de bandas novas e antigas, definições, modos de produção do mercado fonográfico ou mesmo sobre causas e efeitos da maneira com que ouvimos música hoje, nossa ambição é levantar as melhores questões e oferecer algumas alternativas pros leitores encontrarem boas respostas. Já pensou nisso? (Olha aí um exemplo!)

Variedade

“Pode entrar no site que você vai encontrar alguma coisa que vai curtir” – não sei quantas vezes já falei isso pra algum amigo e ouvi outros “buzzers” falando pra alguém também. Não importa se você gosta de um som mais pesado, algo mais dançante, canções pra relaxar ou o que for, qualquer fã de música vai encontrar algo surpreendente pelas nossas páginas.

Repercussão

Algo que não dá pra negar desde o começo também é quanto o Monkeybuzz se espalhou rapidamente pela Web e além dela em tão pouco tempo. Seja com muitos seguidores nas redes sociais ou nossas associações a grandes marcas, como MTV, Elemidia e Rdio, você não imagina o orgulho que temos em ver tanto esforço (e aquelas #olheiras que comentei) gerando uma resposta tão positiva por todos os lados.

Monkeybuzz em 2012

Acho que deu pra cumprir minha missão de hoje, que era contar um pouco de como vi o Monkeybuzz crescer nesses dois anos de vida. Na verdade, o que nem todo mundo sabe, é que pra mim e pro Nik Silva, o site começou há quase dois anos e meio, já que começamos a trabalhar com Lucas Repullo, o idealizador e grande “culpado” por tudo isso aqui, meses antes do site ir pro ar. Nesse período todo, nós (Gabriel Rolim e Vitor Ferrari são das antigas também!) e os outros que apareceram na equipe tivemos a oportunidade de conhecer muita gente e lugares legais, fazer amigos e ter contato com bandas incríveis. Acima de tudo, e falo isso por todos, o trabalho aqui no site possibilitou que discutíssemos muito sobre música em um nível cada vez mais profundo, de modo que nossa maneira de ouvir e pensar sobre o tema mudou para sempre – o que gera diariamente a certeza que, agora que dois anos já foram, o pique para continuar por muito mais tempo só aumenta.

E isso é inevitável: Vale agradecer a todo mundo que nos acompanha desde o começo, que chegou no meio do caminho ou mesmo quem descobriu o site ontem. Vocês fazem as #olheiras (e a ênfase denota a gravidade) valerem a pena diariamente. Indiquem o Monkeybuzz pros amigos e continuem atentos – tem muita coisa boa vindo nos próximos meses.

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MARCADORES: Monkeybuzz

Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.