Backup: Baleia

Resenhas, entrevistas e vídeos imperdíveis para quem quer chegar afiado ao festival

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28 de março | 12h05 – 12h45 | Palco Skol

Baleia, banda formada no Rio de Janeiro em 2011, é composta por Cairê Rego (baixo), David Rosenblit (teclado), Felipe Ventura (violino e guitarra), Gabriel Vaz (vocal e percussão), João Pessanha (bateria) e Sofia Vaz (vocal e violão). Em sua discografia está o álbum Quebra Azul (2013).

No ano em que o disco de estreia deu as caras, comentamos a novidade:

O que o sexteto fez foi pegar essas as referências que quem nasceu no país (em qualquer das últimas décadas) cresceu ouvindo – seja dos Tropicalistas, das marchinhas tradicionais, do Mangue Beat ou qualquer outra coisa que alguém consiga chamar de MPB – e lançar em um espírito que lembra o Post-Rock, só que com grande ênfase nos vocais e letras. Lembra aqueles grupos inspirados na Bossa Nova que você nem sabe o nome e aqueles cantores com versos cerebrais que você não entendia bem na infância, mas não fica tão longe assim de um trabalho tupiniquim de um Mogwai ou Explosions in the Sky. – André Felipe de Medeiros (Resenha, out/2013)

É claro que, depois de nos depararmos com Quebra Azul, fomos experimentar as músicas ao vivo, em um show no Solar do Botafogo (RJ):

Com uma plateia cheia de amigos e entusiastas do trabalho da banda, Baleia convidou um trio de cordas para ajudar na tradução das oito faixas do disco em formato ao vivo. Isso aconteceu com algumas surpresas que quem conhece bem as músicas reconheceu facilmente, com algumas delas sendo alongadas em pequenas jams (lembrando a raiz Jazz que a banda tem), enquanto algumas particularidades do álbum, como os finais súbitos de Casa e Despertador. – André Felipe de Medeiros (Ouça, nov/2013)

Um ano depois, estivemos em outro show, no SESC Pompéia (SP), que marcou como um dos melhores de 2014:

São poucos os shows que te prendem a ponto de você sair dele e só querer ouvir aquelas músicas pelo resto da semana. Mas esse foi o resultado do meu primeiro encontro com a banda carioca em uma noite impecável. O grupo fez com que as versões do estúdio soassem como meros rascunhos, como se a real forma daquelas canções só pudessem ser vistas ao vivo. Desde então, já estou ansioso para outra de suas apresentações. – Nik Silva (Especial, dez/2014)

Falar que o tempo passa rápido é um clichê, mas passa mesmo, fazer o quê? Mais de um ano depois do lançamento do álbum, pedimos para os integrantes comentarem o que mudou nas faixas que estão no EP Baleia Ao Vivo no Maravilha 8, lançado neste ano:

Foi a faixa que mudou Baleia pra sempre. Durante um ensaio, a composição ganhou uma dimensão totalmente diferente da que tinha antes, “e a própria banda virou uma outra banda depois disso, foi o divisor de águas”, conta Gabriel. Com esta natureza de transformação que a música possui, não era de se estranhar que ela crescesse ao vivo, tanto é que ela está de um jeito nos shows e outro no EP, já que ele conta com o trio de violinos. “Acho que a maior adaptação que fizemos foi na parte central, com as três guitarras que se complementam ritmicamente”, diz Felipe, que conta que nos shows “faço tudo na mesma guitarra. Fica bem diferente, mas funciona bem!”. – André Felipe de Medeiros (Artigo, jan/2015)

Lolla

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ARTISTA: Baleia

Autor:

Videomaker, ator e Jedi