Backup: Florence + The Machine

História do próprio Monkeybuzz se confunde com a da banda de Florence Welch

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Em sua terceira passagem pelo país com seu Florence + The Machine, Florence Welch vê seu nome entre os headliners do Lollapalooza Brasil em uma decisão da organização do evento tida como, no mínimo, bastante justa com o grupo e com os frequentadores do festival. Nestes quase quatro anos de Monkeybuzz – aniversário que será comemorado em pleno Lolla -, a história da banda britânica foi contada através das mais variadas formas, de lançamentos de discos a clipes e novas versões para suas músicas.

No lançamento do site, já estavam arquivadas resenhas tanto para seu segundo disco, Ceremonials, quanto para seu bonito MTV Unplugged. Os dois trabalhos logo foram acompanhados por uma lembrança ao seu álbum de estreia, Lungs (que “tira o fôlego de quem ouve”), e pelo ótimo How Big How Blue How Beautiful e“o caráter “vida real” que o álbum possui, ao contrário do conteúdo mítico ou até mágico de seus anteriores”. Se você já começou seu aquecimento para o festival tirando a poeira dos discos, pode ser uma boa ter esses pontos de vista para uma melhor apreciação pessoal.

Para aproveitar How Big… melhor, há ainda os videoclipes montados através da “saga” The Odissey, anunciados inicialmente como uma série de cinco, mas que logo teve também a inclusão de Delilah na coleção – “vale a pena pegar pipoca e lencinhos para ver todos na sequência”, como o artigo cita. Os vídeos revisitam muitas das qualidades de Florence, ainda que no formato mais “cru” e “humano” desta sua nova fase.

Nosso redator já explicava, antes do disco sair, que ela “se sai bem com sua ruivice, seu figurino oscilando entre Terra Média e Hogwarts, além de ter um saudável pé nos famigerados anos 1980, mas num terreno pouco visitado daquele tempo, onde também estão artistas como Kate Bush e Siouxie Sioux. Além delas, PJ Harvey é outra influência bem presente. Florence merece nosso respeito” (Artigo, maio/2015. Sobre seu show no Rock in Rio, ele disse que “a vocalista é totalmente gothic light, baixos teores, uma certa confusão de referências, mas 100% eficiente no palco”.

Não é fácil se cansar de suas músicas, mas há sempre a chance de ouvi-las em novos formatos. Além do disco acústico, vimos na seção Covers & Remixes ao longo dos anos versões para suas faixas comandadas por gente como Nicolas Jaar e Foals, além de uma apresentação da banda cantando Jack Ü certa vez.

Com presença nas listas de melhores de 2015, poder assistir a Florence + The Machine neste março é dar continuidade ao que a redação Monkeybuzz já faz há tanto tempo: Ouvir o trabalho de Florence Welch com atenção, respeito e coração aberto.

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.