Backup: Mumford & Sons

Elogiado disco de 2015 vem na mala do grupo que despontou por sua presença em festivais

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Fotos: Rolling Stone

No agora distante 2013, o grupo inglês Mumford & Sons já aparecia aqui no Monkeybuzz como uma das dez bandas que nasceram para festivais, conclusão que partia do barulho em torno dele desde quando um vídeo com uma apresentação ao vivo da faixa Sigh No More ajudava a alavancar seu sucesso, no ainda mais distante ano de 2009.

Com um impacto grande após o lançamento de seu segundo álbum, Babel (2012), o quarteto fez escola ao resgatar o gênero Folk com características novas e urbanas. Era exatamente o receio pela possibilidade de perderem seu som intrigante e grandioso que fez com que a expectativa por seu terceiro disco. Wilder Mind) (2015) aumentasse e gerasse reflexões profundas a partir das primeiras faixas lançadas.

“Estamos a poucos dias do lançamento do terceiro álbum de inéditas do quarteto britânico, Wilder Mind. Já foram reveladas duas das 12 canções do disco, Believe e The Wolf, e ambas já mandaram avisar aos admiradores das pequenas epopeias Folk Country de Marcus Mumford, Ted Dwayne, Ben Lovett e Winston Marshall que o grupo deve ter feito uma espécie de êxodo rural musical. Explico: Se os álbuns anteriores, Sigh No More (2009) e Babel (2012) eram bons exemplos de alquimia de novo e velho, urbano e rural, sob a forma de canções com forte apelo espiritual e voltadas para um passado distante, talvez o novo trabalho não tenha tanta preocupação com tais referenciais, abrindo mão deste vínculo estético em favor de um modelo mais cosmopolita e contemporâneo de Rock…” (Artigo, 2015)

A resposta para a questão veio pouco tempo depois, em um dos discos mais aguardados daquele ano e até então o mais recente do grupo.

“… urbana e dramática é a música que sai das caixas de som enquanto Wilder Mind é escrutinado. A produção de James Ford, que ajudou outra banda a fazer seu êxodo rural em segurança, no caso, Kings Of Leon, também funciona bem como condutor dessa empreitada, reforçando especialmente a pujança da voz de Mumford. Sendo assim, felizmente, a banda escapa da síndrome pós-Folk e não se torna um Suricato gringo ou um Bon Jovi em fim de carreira, supostamente revisitando alguma influência perdida.” (Resenha, 2015)

A apresentação de Mumford & Sons no Lollapalooza Brasil 2016 acontece no dia 12 de março (sábado).

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Autor:

Videomaker, ator e Jedi