Lollapalooza Brasil 2017: Erros e Acertos do Festival

Fora os shows, como foi estar na quinta edição do evento?

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Fotos: Facebook oficial do evento

Esta é a terceira edição do Lollapalooza Brasil no Autódromo de Interlagos e a experiência do festival se manteve quase a mesma desde que evento chegou à sua nova casa. As distâncias continuam as mesmas, assim como o longo tempo de deslocamento entre um palco e outro, ou mesmo deslocamento até o Autódromo. Algumas poucas mudanças no posicionamento e tamanhos dos palcos pouco mudaram a experiência dos fãs.

Já uma mudança substancial na estrutura do evento foi o sistema de pagamento chamado “cashless”, no qual seria automatizado e, num mundo ideal, sem filas. Foi bom em partes, em outras não. Como ponto positivo tem que se destacar a possibilidade de carregar os créditos dias antes do evento em sua pulseira (que também servia como bilhete de entrada). Isso, indiscutivelmente, facilitou a vida de muita gente que nos outros anos enfrentava filas gigantescas para ter a possibilidade de consumir qualquer coisa dentro do evento.

O lado ruim surgiu quando a certeza de um sistema mais rápido fez com a organização dispusesse aos frequentadores menos postos de recarga (levando quase meia hora para quem iria utilizar cartão de crédito ou débito). Outro problema foram os erros de sistema em que a compra do crédito nos dias anteriores não havia sido creditada nas pulseiras ou outros erros de sistema ou erros humanos. Aconteceu comigo de uma atendente registrar produtor errados e me fazer ir para centros de atendimento ao cliente para pedir estorno.

Essa certeza de agilidade parece ter feito com o que o evento minguasse também sua oferta de bares e restaurantes, causando filas enormes no primeiro dia, principalmente naquelas próximas aos palcos. Se na edição passada tivemos uma ampla oferta de food trucks e uma chef stage (praça de alimentação dedicada a pratos de famosos chefs de cozinha) bastante completa, essas ofertas de comida também diminuíram de tamanho desta vez, o que resultava em filas grandes e pouca variedade (principalmente quando comparada aos anos anteriores).

O restante da estrutura do festival pouco foi alterada, contando com diversos espaços para a venda de merchandising oficial, espaços de socialização com mesas, redes e pufes, brinquedos de parque de diversão (em algumas ativações de marcas patrocinadoras), além de um mini palco com batalha de lip sync que a todo momento estava cheio de gente.

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Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts