Phosphorescent Prova ser a Carta na Manga Para Roubar a Cena em Um Festival

Músico tocou um bom número de faixas de seu mais recente trabalho e arrepiou o público em bela apresentação

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Poucas coisas na vida de um fã de música são tão deliciosas e empolgantes quanto uma boa surpresa em um festival. Não que a apresentação do projeto Phosphorescent, de Matthew Houck possa ser considerado uma surpresa, estando em seu sexto trabalho de estúdio, mas confesso que pessoalmente, ainda não tinha me encantado com o trabalho.

A abertura foi com a bela Terror In The Canyons, executada com a impressionante e poderosa voz de Matthew ao vivo, ainda mais hipnotizante do que no álbum e de arrepiar o corpo a cada verso. Conforme o setlist foi passando, a variedade de clima entre as faixas também foi se mostrando ideal para a tarde, com algumas mais intimistas, outras com bons solos e destacando os ótimos instrumentistas da banda, além dos esperado hits como a sempre emocionante Songs For Zula, uma das grandes faixas deste ano e momento mais comemorado e cantado da apresentação. Los Angeles foi a escolhida para encerrar o show.

Realmente, Phosphorescent é uma escalação perfeita para um festival, qualquer um. É daqueles casos que dificilmente irão desagradar alguém, de qualquer idade ou preferência estilística. Uma impressão que tive com o show, foi a pureza que cada música ganhou, principalmente sem o peso da hype que o disco carrega e que inevitavelmente nos persegue a cada audição.

O maior exemplo de sua efetividade foi que realmente o palco foi enchendo da metade para o fim, conforme o público ia passando e se encantando com o que ouvia. Se os produtores brasileiros estiverem procurando um bom nome para preencher um festival e roubar a cena, este é o nome perfeito, sem sombra de dúvidas.

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Autor:

Nerd de música e fundador do Monkeybuzz.