50 Melhores Álbuns de 2014

Saiba quais foram os discos favoritos da redação do Monkeybuzz neste ano

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Sempre unindo discos internacionais e nacionais na mesma lista por acreditar que na hora de ouvir música, não fazemos distinção, chegamos a mais uma lista de melhores álbuns do ano. Desta vez, por ficarmos felizes com o resultado, decidimos publicar os 50 melhores e não apenas os 25 primeiros.

Ao final da lista você encontra as listas individuais, com os dez primeiros colocados na preferência de cada redator do Monkeybuzz.

Neste ano, nosso especial é um oferecimento da Leaf | Óculos em Madeira

Leaf

50. Jungle – Jungle

49. Banda do Mar – Banda do Mar

48. St. Vincent – St. Vincent

47. The Autumn Defense – *Fifth

46. Carne Doce – Carne Doce

45. ODESZA – In Return

44. Simple Minds – Big Music

43. Gorgon City – Sirens

42. Bryan Ferry – Avonmore

41. Shabazz Palaces – Lese Majesty

40. Robert Plant – Lullaby…And The Ceaseless Roar

39. Real Estate – Atlas

38. Caribou – Our Love

37. Grouper – Ruins

36. Beck – Morning Phase

35. Interpol – El Pintor

34. Childhood – Lacuna

33. SILVA – Vista pro Mar

32. Mac DeMarco – Salad Days

31. Rua – Limbo

30. Karen O – Crush Songs

29. Ty Segall – Manipulator

28. The Kooks – Listen

27. Aphex Twin – Syro

26. Holger – Holger

25. Todd Terje – It’s Album Time

A forma com que o produtor lida com a EDM o distingue dos demais ao evidenciar um gosto maniaco por harmonias, timbres e texturas em seu primeiro disco.

24. Wild Beasts – Present Tense

Tratando de temas que fogem à tradição do Pop, Wild Beasts produz seu quarto disco, ficando entre os melhores momentos de sua carreira.

23. Alt-J – This Is All Yours

Narrativo, etéreo e sempre muito bonito: Segundo disco da banda traz ainda a surpreendente Left Hand Free e arranjos bastante interessantes.

22. Craft Spells – Nausea

Líder de Craft Spells voltou a sua cidade natal como uma fuga de um bloqueio criativo, produzindo o melhor momento da banda até então.

21. Chet Faker – Built On Glass

Nick Murphy trouxe ao R&B um clima muito próprio ao misturar tendências da Música Eletrônica e Soul, criando uma versão chill out do estilo.

20. Warpaint – Warpaint

O novo disco das garotas traz um tempero Pop voluptuoso ao seu habitual experimentalismo, o que o torna extremamente provocante, sensual e única.

19. Adult Jazz – Gist It

Estreia do grupo londrino mostra maestria em fundir sonoridades diversas e as povoar com letras reflexivas sobre questões filosóficas.

18. Thiago Pethit – Rock’n’Roll Sugar Darling

O disco que representa a maior desconstrução do Pethit que ainda vivia na cabeça de muita gente, resgatando um lado divertidamente transgressor do Rock, mas à sua maneira.

17. Câmera – Mountain Tops

Disco de estreia dos mineiros brinca com a geografia montanhosa do estado a transformando em músicas psicodélicas e de uma leveza ímpar.

16. BADBADNOTGOOD – III

A mistura experimental entre Jazz e Hip Hop se mostra ainda mais potente quando todas as composições do trio são inéditas e próprias.

15. Temples – Sun Structures

Fazia tempo que a Psicodelia não era tão divertida como nestas faixas. Mesmerise, Keep in the Dark e The Golden Throne não me deixam mentir: Eis o disco que mais rendeu entretenimento no ano.

14. Ariel Pink – Pom Pom

O disco que todo fã estava esperando, extremamente Pop, engraçado, divertido e viciante. Tudo isso envolto por sua produção calculadamente Lo-Fi e extremamente autêntica, que faz dele um dos grandes nomes da música contemporânea.

13. Damon Albarn – Everyday Robots

É curioso pensar que este é o primeiro trabalho solo do músico mas podemos dizer que Everyday Robots é bastante condizente com o histórico melancólico e perfeccionista do produtor neste belo disco.

12. Criolo – Convoque Seu Buda

Criolo se tornou um artista além do Hip Hop e aqui temos a expansão de um músico em constante transformação mas com rimas mais afiadas do que nunca para dizer o que a maioria de nós se recusa a ouvir.

11. Angelo De Augustine – Spirals of Silence

Um estreia que nos remete imediatamente à grandes nomes como Elliott Smith, Nick Drake e José Gonzáles é motivo de surpresa e admiração. Spirals of Silence é lo-fi e super sensível. Além disso, apesar das inevitáveis comparações, guarda em si uma beleza muito particular.

O Terno

10. O Terno – O Terno

Provando agora sua identidade, o trio paulistano consegue com este álbum se mostrar mais denso e maduro, sem deixar aquele bom humor visto em sua primeira obra de lado. Aqui, o grupo exibe uma faceta consideravelmente mais pessoal e muito menos caricata.

Keaton Henson

9. Keaton Henson – Romantic Works

Um álbum lançado de surpresa e que aposta num caminho completamente diferente da fórmula usual “voz tímida e violão dedilhado” do músico. Seu trabalho mais impactante até agora, Romantic Works expõe a sensibilidade transbordante do artista apenas com um piano e um violoncelo, ambientados em paisagens sonoras urbanas.

FKA Twigs

8. FKA twigs – LP1

Disco de estreia rendeu à cantora seu devido reconhecimento como artista e reunidora de tendências. Parte disso vem da incrível equipe de produtores montada pela inglesa, o que resultou em um álbum que será lembrado e referenciado por ainda muito tempo.

Sharon Van Etten

7. Sharon Van Etten – Are We There

O que resume o disco de Sharon Van Etten é sua entrega. Não apenas em suas letras que chegam a ser constrangedoras (apesar de muito belas) de tão confessionais, mas pela maneira com que projeta sua vez e com as melodias que engrandecem sua mensagem. O disco mais pessoal da carreira da cantora e se não fosse por Mark Kozelek (Sun Kil Moon), talvez o disco mais pessoal do ano.

Oliver Wilde

6. Oliver Wilde – Red Tide Opal in the Loose End Womb

Se superar em segundos discos, ainda mais depois de uma estreia tão elogiada, é um feito e tanto e foi isso que Wilde atingiu em sua nova obra. Aparando algumas arestas e deixando seu som mais palatável, o músico consegue um efeito ainda mais arrebatador.

Flying Lotus

5. Flying Lotus – You’re Dead!

Steven Ellison está a frente de qualquer produtor de música atualmente. Misturando a complexidade de levadas de Jazz Fusion com batidas eletrônicas própria, fazem do seu trabalho como Flying Lotus, incontestável. Aqui temos o seu disco mais acessível, viajado e filosófico de todos – uma experiência de morte e vida que faz o ouvinte se envolver como jamais havia se envolvido- , principalmente ao vivo.

Onagra Claudique

4. Onagra Claudique – Lira Auriverde

Perfeito lirismo. Está a definição que podemos conceder ao relato definitivo do duo paulistano formado por Roger Valença e Diego Scalada, sua verdadeira estreia após um ótimo EP. Tudo ganha profundidade aqui, instrumentos se destacam e a sensação de mais que uma dupla, o projeto se tornou uma banda extremamente encorpada se combinam com as melhores letras do ano, em qualquer língua.

Swans

3. Swans – To Be Kind

Seguramente, este é um dos discos mais corajosos lançados em 2014. Com quase duas horas de duração, a obra se mostra como um emaranhado de mantras caóticos permeados por muita reverberação e harmonias descompassadas. Uma erupção de sentimentos borbulhantes, uma expansão lenta da anarquia musical, a balbúrdia organizada do genial Michael Gira.

The War On Drugs

2. The War On Drugs – Lost In The Dream

Um álbum que transcende qualquer discussão de estilo ou influências, o disco de Rock que o ano merecia, empolgante, clássico, épico, mas extremamente contemporâneo e bem produzido. Junto disso tudo, letras confessionais, que tratam de forma bela, muitos problemas de Adam Granduciel durante sua vida. Um trabalho sem data de validade e que gira os holofotes para uma banda que ainda parece ter muito a emocionar.

Sun Kil Moon

1. Sun Kil Moon – Benji

A despeito de todas as polêmicas em que Mark Kozelek se envolveu recentemente, é inegável que a evidência de seu nome ao longo do ano se deve graças a beleza paradoxal de Benji, uma das maiores obras de Sun Kil Moon e a nossa favorita deste ano. Um violão de nylon de arranjos delicados, letras prolixas que parecem vindas de um turbilhão mental e narrativas densas – que, em geral, envolvem a morte de pessoas próximas à Kozelek -, revelam uma corporeidade Folk de alma sombria que resultam numa mistura única. O nome do grupo, vindo de um lutador de boxe peso-leve parece, de fato, dizer muito sobre a banda em 2014. Embora a troca de alfinetadas com Adam Granduciel de The War On Drugs tenha chamado a atenção, isto nunca foi um artício para disfarçar o poder do fluxo contínuo de dor e beleza em Benji, um jogo de tensões primordial e que remete à batalha pela vida em qualquer ser humano.

Listas Individuais

Andre Felipe de Medeiros

  1. Onagra Claudique – Lira Auriverde
  2. Rua – Limbo
  3. Thiago Pethit – Rock’n’Roll Sugar Darling
  4. SILVA – Vista pro Mar
  5. Oliver Wilde – Red Tide Opal in the Loose End Womb
  6. FKA twigs – LP1
  7. O Terno – O Terno
  8. Temples – Sun Structures
  9. Metronomy – Love Letters
  10. Criolo – Convoque Seu Buda

Carlos Eduardo Lima

  1. Robert – Lullaby…And The Ceaseless Roar
  2. Beck – Morning Phase
  3. Bryan Ferry – Avonmore
  4. Simple Minds – Big Music
  5. The Autumn Defense – Fifth
  6. Bob Mould – Beauty And Ruin
  7. Leonard Cohen – Popular Problems
  8. The War On Drugs – Lost In The Dream
  9. Ryan Adams – Ryan Adams
  10. Johnny Marr – Playland

Gabriel Rolim

  1. Todd Terje – It’s Album Time
  2. Adult Jazz – Gist Is
  3. Shabazz Palaces – Lese Majesty
  4. Sun Kill Moon – Benji
  5. Onagra Claudique – Lira Auriverde
  6. Carne Doce – Carne Doce
  7. Wild Beasts – Present Tense
  8. Aphex Twin – Syro
  9. Badbadnotgood – III
  10. Damon Albarn – Everyday Robots

Lucas Cassoli

  1. Flying Lotus – You’re Dead
  2. Grouper – Ruins
  3. Swans – To Be Kind
  4. Ariel Pink – Pom Pom
  5. Sun Kil Moon – Benj
  6. FKA Twigs – LP1
  7. Keaton Henson – Romantic Works
  8. Craft Spells – Nausea
  9. O Terno – O Terno
  10. Warpaint – Warpaint

Lucas Repullo

  1. Sharon Van Etten – Are We There
  2. The War On Drugs – Lost In The Dream
  3. Ariel Pink – Pom Pom
  4. Holger – Holger
  5. Sun Kil Moon – Benji
  6. Thiago Pethit – Rock’n’Roll Sugar Darling
  7. Mac DeMarco – Salad Days
  8. Criolo – Convoque Seu Buda
  9. Angel Olsen – Burn Your Fire For No Witness
  10. O Terno – O Terno

Nik Silva

  1. Oliver Wilde – Red Tide Opal in the Loose End Womb
  2. Onagra Claudique – Lira Auriverde
  3. Sun Kil Moon – Benji
  4. Interpol – El Pintor
  5. Flying Lotus – You’re Dead!
  6. Swans – To Be Kind
  7. Warpaint – Warpaint
  8. The War on Drugs – Lost in the Dream
  9. Adult Jazz – Gist It
  10. Ty Segall – Manipulator

Pedro Ascar

  1. Chet Faker – Built on Glass
  2. The Kooks – Listen
  3. Gordon City – Sirens
  4. ODESZA – In Return
  5. Octave Minds – Octave Minds
  6. Skrillex – Recess
  7. Porter Robinson – Worlds
  8. Dillon Francis – Money Sucks, Friends Rule
  9. Tycho – Awake
  10. SBTRKT – Wonder Where We Land

Roger Valença

  1. Sun Kil Moon – Benji
  2. Oliver Wilde – Red Tide Opal in the Loose End Womb
  3. Keaton Henson – Romantic Works
  4. The War On Drugs – Lost in the Dream
  5. Angelo de Augustine – Spirals of Silence
  6. Jungle – Jungle
  7. Wild Beasts – Present Tense
  8. Swans – To Be Kind
  9. Badbadnotgood – III
  10. Owen Pallet – In Conflict

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Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts