Sempre unindo discos internacionais e nacionais na mesma lista por acreditar que na hora de ouvir música, não fazemos distinção, chegamos a mais uma lista de melhores álbuns do ano. Desta vez, por ficarmos felizes com o resultado, decidimos publicar os 50 melhores e não apenas os 25 primeiros.
Ao final da lista você encontra as listas individuais, com os dez primeiros colocados na preferência de cada redator do Monkeybuzz.
Neste ano, nosso especial é um oferecimento da Leaf | Óculos em Madeira
50. Jungle – Jungle
49. Banda do Mar – Banda do Mar
48. St. Vincent – St. Vincent
47. The Autumn Defense – *Fifth
46. Carne Doce – Carne Doce
45. ODESZA – In Return
44. Simple Minds – Big Music
43. Gorgon City – Sirens
42. Bryan Ferry – Avonmore
41. Shabazz Palaces – Lese Majesty
40. Robert Plant – Lullaby…And The Ceaseless Roar
39. Real Estate – Atlas
38. Caribou – Our Love
37. Grouper – Ruins
36. Beck – Morning Phase
35. Interpol – El Pintor
34. Childhood – Lacuna
33. SILVA – Vista pro Mar
32. Mac DeMarco – Salad Days
31. Rua – Limbo
30. Karen O – Crush Songs
29. Ty Segall – Manipulator
28. The Kooks – Listen
27. Aphex Twin – Syro
26. Holger – Holger
25. Todd Terje – It’s Album Time
A forma com que o produtor lida com a EDM o distingue dos demais ao evidenciar um gosto maniaco por harmonias, timbres e texturas em seu primeiro disco.
24. Wild Beasts – Present Tense
Tratando de temas que fogem à tradição do Pop, Wild Beasts produz seu quarto disco, ficando entre os melhores momentos de sua carreira.
23. Alt-J – This Is All Yours
Narrativo, etéreo e sempre muito bonito: Segundo disco da banda traz ainda a surpreendente Left Hand Free e arranjos bastante interessantes.
22. Craft Spells – Nausea
Líder de Craft Spells voltou a sua cidade natal como uma fuga de um bloqueio criativo, produzindo o melhor momento da banda até então.
21. Chet Faker – Built On Glass
Nick Murphy trouxe ao R&B um clima muito próprio ao misturar tendências da Música Eletrônica e Soul, criando uma versão chill out do estilo.
20. Warpaint – Warpaint
O novo disco das garotas traz um tempero Pop voluptuoso ao seu habitual experimentalismo, o que o torna extremamente provocante, sensual e única.
19. Adult Jazz – Gist It
Estreia do grupo londrino mostra maestria em fundir sonoridades diversas e as povoar com letras reflexivas sobre questões filosóficas.
18. Thiago Pethit – Rock’n’Roll Sugar Darling
O disco que representa a maior desconstrução do Pethit que ainda vivia na cabeça de muita gente, resgatando um lado divertidamente transgressor do Rock, mas à sua maneira.
17. Câmera – Mountain Tops
Disco de estreia dos mineiros brinca com a geografia montanhosa do estado a transformando em músicas psicodélicas e de uma leveza ímpar.
16. BADBADNOTGOOD – III
A mistura experimental entre Jazz e Hip Hop se mostra ainda mais potente quando todas as composições do trio são inéditas e próprias.
15. Temples – Sun Structures
Fazia tempo que a Psicodelia não era tão divertida como nestas faixas. Mesmerise, Keep in the Dark e The Golden Throne não me deixam mentir: Eis o disco que mais rendeu entretenimento no ano.
14. Ariel Pink – Pom Pom
O disco que todo fã estava esperando, extremamente Pop, engraçado, divertido e viciante. Tudo isso envolto por sua produção calculadamente Lo-Fi e extremamente autêntica, que faz dele um dos grandes nomes da música contemporânea.
13. Damon Albarn – Everyday Robots
É curioso pensar que este é o primeiro trabalho solo do músico mas podemos dizer que Everyday Robots é bastante condizente com o histórico melancólico e perfeccionista do produtor neste belo disco.
12. Criolo – Convoque Seu Buda
Criolo se tornou um artista além do Hip Hop e aqui temos a expansão de um músico em constante transformação mas com rimas mais afiadas do que nunca para dizer o que a maioria de nós se recusa a ouvir.
11. Angelo De Augustine – Spirals of Silence
Um estreia que nos remete imediatamente à grandes nomes como Elliott Smith, Nick Drake e José Gonzáles é motivo de surpresa e admiração. Spirals of Silence é lo-fi e super sensível. Além disso, apesar das inevitáveis comparações, guarda em si uma beleza muito particular.
10. O Terno – O Terno
Provando agora sua identidade, o trio paulistano consegue com este álbum se mostrar mais denso e maduro, sem deixar aquele bom humor visto em sua primeira obra de lado. Aqui, o grupo exibe uma faceta consideravelmente mais pessoal e muito menos caricata.
9. Keaton Henson – Romantic Works
Um álbum lançado de surpresa e que aposta num caminho completamente diferente da fórmula usual “voz tímida e violão dedilhado” do músico. Seu trabalho mais impactante até agora, Romantic Works expõe a sensibilidade transbordante do artista apenas com um piano e um violoncelo, ambientados em paisagens sonoras urbanas.
8. FKA twigs – LP1
Disco de estreia rendeu à cantora seu devido reconhecimento como artista e reunidora de tendências. Parte disso vem da incrível equipe de produtores montada pela inglesa, o que resultou em um álbum que será lembrado e referenciado por ainda muito tempo.
7. Sharon Van Etten – Are We There
O que resume o disco de Sharon Van Etten é sua entrega. Não apenas em suas letras que chegam a ser constrangedoras (apesar de muito belas) de tão confessionais, mas pela maneira com que projeta sua vez e com as melodias que engrandecem sua mensagem. O disco mais pessoal da carreira da cantora e se não fosse por Mark Kozelek (Sun Kil Moon), talvez o disco mais pessoal do ano.
6. Oliver Wilde – Red Tide Opal in the Loose End Womb
Se superar em segundos discos, ainda mais depois de uma estreia tão elogiada, é um feito e tanto e foi isso que Wilde atingiu em sua nova obra. Aparando algumas arestas e deixando seu som mais palatável, o músico consegue um efeito ainda mais arrebatador.
5. Flying Lotus – You’re Dead!
Steven Ellison está a frente de qualquer produtor de música atualmente. Misturando a complexidade de levadas de Jazz Fusion com batidas eletrônicas própria, fazem do seu trabalho como Flying Lotus, incontestável. Aqui temos o seu disco mais acessível, viajado e filosófico de todos – uma experiência de morte e vida que faz o ouvinte se envolver como jamais havia se envolvido- , principalmente ao vivo.
4. Onagra Claudique – Lira Auriverde
Perfeito lirismo. Está a definição que podemos conceder ao relato definitivo do duo paulistano formado por Roger Valença e Diego Scalada, sua verdadeira estreia após um ótimo EP. Tudo ganha profundidade aqui, instrumentos se destacam e a sensação de mais que uma dupla, o projeto se tornou uma banda extremamente encorpada se combinam com as melhores letras do ano, em qualquer língua.
3. Swans – To Be Kind
Seguramente, este é um dos discos mais corajosos lançados em 2014. Com quase duas horas de duração, a obra se mostra como um emaranhado de mantras caóticos permeados por muita reverberação e harmonias descompassadas. Uma erupção de sentimentos borbulhantes, uma expansão lenta da anarquia musical, a balbúrdia organizada do genial Michael Gira.
2. The War On Drugs – Lost In The Dream
Um álbum que transcende qualquer discussão de estilo ou influências, o disco de Rock que o ano merecia, empolgante, clássico, épico, mas extremamente contemporâneo e bem produzido. Junto disso tudo, letras confessionais, que tratam de forma bela, muitos problemas de Adam Granduciel durante sua vida. Um trabalho sem data de validade e que gira os holofotes para uma banda que ainda parece ter muito a emocionar.
1. Sun Kil Moon – Benji
A despeito de todas as polêmicas em que Mark Kozelek se envolveu recentemente, é inegável que a evidência de seu nome ao longo do ano se deve graças a beleza paradoxal de Benji, uma das maiores obras de Sun Kil Moon e a nossa favorita deste ano. Um violão de nylon de arranjos delicados, letras prolixas que parecem vindas de um turbilhão mental e narrativas densas – que, em geral, envolvem a morte de pessoas próximas à Kozelek -, revelam uma corporeidade Folk de alma sombria que resultam numa mistura única. O nome do grupo, vindo de um lutador de boxe peso-leve parece, de fato, dizer muito sobre a banda em 2014. Embora a troca de alfinetadas com Adam Granduciel de The War On Drugs tenha chamado a atenção, isto nunca foi um artício para disfarçar o poder do fluxo contínuo de dor e beleza em Benji, um jogo de tensões primordial e que remete à batalha pela vida em qualquer ser humano.
Listas Individuais
- Onagra Claudique – Lira Auriverde
- Rua – Limbo
- Thiago Pethit – Rock’n’Roll Sugar Darling
- SILVA – Vista pro Mar
- Oliver Wilde – Red Tide Opal in the Loose End Womb
- FKA twigs – LP1
- O Terno – O Terno
- Temples – Sun Structures
- Metronomy – Love Letters
- Criolo – Convoque Seu Buda
- Robert – Lullaby…And The Ceaseless Roar
- Beck – Morning Phase
- Bryan Ferry – Avonmore
- Simple Minds – Big Music
- The Autumn Defense – Fifth
- Bob Mould – Beauty And Ruin
- Leonard Cohen – Popular Problems
- The War On Drugs – Lost In The Dream
- Ryan Adams – Ryan Adams
- Johnny Marr – Playland
- Todd Terje – It’s Album Time
- Adult Jazz – Gist Is
- Shabazz Palaces – Lese Majesty
- Sun Kill Moon – Benji
- Onagra Claudique – Lira Auriverde
- Carne Doce – Carne Doce
- Wild Beasts – Present Tense
- Aphex Twin – Syro
- Badbadnotgood – III
- Damon Albarn – Everyday Robots
- Flying Lotus – You’re Dead
- Grouper – Ruins
- Swans – To Be Kind
- Ariel Pink – Pom Pom
- Sun Kil Moon – Benj
- FKA Twigs – LP1
- Keaton Henson – Romantic Works
- Craft Spells – Nausea
- O Terno – O Terno
- Warpaint – Warpaint
- Sharon Van Etten – Are We There
- The War On Drugs – Lost In The Dream
- Ariel Pink – Pom Pom
- Holger – Holger
- Sun Kil Moon – Benji
- Thiago Pethit – Rock’n’Roll Sugar Darling
- Mac DeMarco – Salad Days
- Criolo – Convoque Seu Buda
- Angel Olsen – Burn Your Fire For No Witness
- O Terno – O Terno
- Oliver Wilde – Red Tide Opal in the Loose End Womb
- Onagra Claudique – Lira Auriverde
- Sun Kil Moon – Benji
- Interpol – El Pintor
- Flying Lotus – You’re Dead!
- Swans – To Be Kind
- Warpaint – Warpaint
- The War on Drugs – Lost in the Dream
- Adult Jazz – Gist It
- Ty Segall – Manipulator
- Chet Faker – Built on Glass
- The Kooks – Listen
- Gordon City – Sirens
- ODESZA – In Return
- Octave Minds – Octave Minds
- Skrillex – Recess
- Porter Robinson – Worlds
- Dillon Francis – Money Sucks, Friends Rule
- Tycho – Awake
- SBTRKT – Wonder Where We Land
- Sun Kil Moon – Benji
- Oliver Wilde – Red Tide Opal in the Loose End Womb
- Keaton Henson – Romantic Works
- The War On Drugs – Lost in the Dream
- Angelo de Augustine – Spirals of Silence
- Jungle – Jungle
- Wild Beasts – Present Tense
- Swans – To Be Kind
- Badbadnotgood – III
- Owen Pallet – In Conflict