Céu: “Estou bem feliz com ‘Tropix'”

Cantora comenta ao site sobre sucesso de seu mais recente disco

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“Sempre curti ir a festivais”, contou Céu ao Monkeybuzz por telefone quando questionada sobre a empolgação para o próximo Lollapalooza Brasil, no qual ela se apresenta no Palco Skol às 13h15 do domingo, 26. Sobre o fim de semana, ela comentou ainda que quer ver Duran Duran, The Strokes e The xx, além de poder conhecer sons novos – “para mim, que trabalho na área, é sempre muito bom”.

Pela primeira vez no Lolla, seu show vem em um momento muito especial da carreira, devido ao grande sucesso de público e crítica que seu excelente Tropix (2016) alcançou e tem alcançado. Ela conta que o álbum “trouxe um público diferente, muito mais gente. O primeiro disco teve um impacto grande, mas ainda era algo muito em branco a ser construído. Tropix jogou o meu nome para um universo mais mainstream. Gente que nunca tinha me escutado agora me conhece, vai nos shows”.

“Estou bem feliz com Tropix”, comenta a artista, “está muito prazeroso para a gente que está no palco tocar, porque ele ficou grande, as pessoas cantam e dançam, então isso traz uma força para a gente que está tocando”. Ao ser perguntada se o show se transformou ao longo dos meses, ela diz que “os meninos vão mudando algumas coisas, mudando um pouco os arranjos, mas ainda é bastante parecido com o disco”.

Sobre tocar em festivais, Céu explica que é uma situação bastante diferente, porque “as pessoas não estão ali necessariamente para ver o seu show”, mas revela que isso “é positivo, primeiro porque as pessoas estão lá para terem uma tarde ou uma noite legal, isso já conta muito a favor, e tem um jogo todo de você trazer o olhar desse público pro seu show, pro seu palco, um jogo de sedução que é divertido. “É sempre desafiador, mas muito gostoso”, conclui.

Antes de terminarmos a ligação, Céu comenta que, mesmo com Tropix ter levado sua popularidade a outro patamar, sua dinâmica de trabalho continua a mesma. “É um disco bastante premiado, tem muita gente indo atrás”, conta ela “e isso para mim é maravilhoso, é gratificante, mas nunca foi uma meta, sabe? É uma coisa que eu vejo passar e sei muito bem que o próximo disco que eu fizer… (risos) pode virar super Indie de novo”. “O mesmo comprometimento que eu sempre tive eu tenho hoje”, conclui, “é a honestidade com essa música que eu tenho”.

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.