.jpg)
Shura
A cantora e produtora londrina já foi notícia por aqui e já tem sido bem falada há algum tempo como mais uma integrante de uma boa safra de artistas Pop que flertam com um som menos comercial. Apesar de seu show ter sido um pouco inconstante – provavelmente pela inexperiência e nervosismo -, deu pra perceber a qualidade de seu som romântico, dançante, no melhor estilo Jessie Ware. A atenção que recebeu no festival, com a presença de alguns artistas e jornalistas relevantes, podem ser um sinal de que Shura ainda tem muito a nos mostrar.
Marian Hill
Dentre os nomes citados neste artigo, a dupla americana é de longe aquela com o show mais impressionante. A vocalista tem presença de palco, canta bem, seu parceiro é preciso nos sintetizadores e tem uma sensibilidade Pop impressionante e o terceiro elemento do duo, que os acompanha nos shows, rouba a cena completamente, revezando sua participação entre o baixo e saxofone de maneira impecável.
Com influências fáceis de perceber do Jazz, do Blues e do Hip-Hop, correm boatos de que selos como Sub Pop e DFA Records já estão atrás deles. Com onze shows feitos no festival de Austin, público não deve faltar.
Boogie
Não conhecia o rapper californiano Boogie até o festival. Ele era o “novato” entre as grandes atrações do showcase da NPR, sempre um dos mais disputados do evento, então merecia atenção.
Boogie faz um Rap bem cru, sem grandes inovações, mas com boas melodias e batidas que o tornam acessível. Foi este estilo inclusive que o garantiu uma participação no álbum Wonder Where We Land, do SBTRKT. Ele tem sido considerado um dos próximos grandes nomes do Rap de Los Angeles e é pai de um garoto, que já apareceu em alguns de seus vídeos, mistura interessante que nos deixa curiosos para os próximos passos de Boogie.
Bob Moses
Duo canadense – formado em Nova York – que fechou recentemente seu contrato com o grande selo Domino – festa onde os conheci. É um daqueles sons eletrônicos diferentes do que o senso comum imagina quando citamos o gênero. Percebe-se influências do Trip-Hop ao Radiohead, resultando numa mistura interessante, sensual e com um show hipnotizante.
Photay
Nome mais “experimental” da lista, Evan Shornstein é fã de Aphex Twin e faz um som interessante brincando com samples e sonoridades esquisitas que parecem ir se encontrando ao longo das faixas e por fim formando uma melodia dançante e empolgante. Deve agradar quem curte nomes como Bibio. Parece estar ganhando certa fama por algum tipo de aparição no popular seriado de humor Broad City.
