Julian Casablancas e The Voidz mostram mais um pouco do que se pode esperar de seu próximo disco, “Virtue”

Novo registro do grupo será lançado no dia 30 de março

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Julian Casablancas (mais conhecido por seu trabalho com a banda The Strokes) e seu The Voidz estão preparando para o fim deste mês o lançamento de seu segundo disco como um coletivo criativo. Nomeado Virtue, esse registro chegará às lojas no dia 30 de março pelo selo RCA.

Ao longo dos últimos meses, Casablancas e companhia vêm revelando algumas das músicas deste aguardado álbum, caso de QYURRYUS, Pointlessness All Wordz Are Made Up. E se algo em comum podia ser apontado nessas canções era exatamente o quão diferentes elas eram entre si. A experimentação vista de forma bruta em Tiranny (primeiro registro da banda) parece ser lapidada aqui e levada para caminhos completamente diferentes, expandido as barreiras entre Pop e Rock.

Com suas duas novas faixas reveladas hoje, isso não é diferente. Pyramid Of Bones, primeira delas, publicada no site do músico (há pouco tirada do ar), tenta fugir de qualquer comparação com The Strokes e cria algo que pode ter alguma semelhança com a obra de Ariel Pink, músico citado em uma recente entrevista de Julian.

Nesse bate papo com David Merchese, pelo site norte-americano Vulture, o músico não só admite que está mais interessado na política do que na música, como também diz que luta por um mundo em que Velvet Underground seja mais popular que The Rolling Stones, ou que Pink seja mais reconhecido que Ed Sheeran.

“Hoje em dia, Ariel Pink é relativamente desconhecido. Em outra era ele seria bem mais popular”, diz Julian, que ainda cita o músico como um “análogo” ao que David Bowie representou em sua época.

“Esse é meu ponto: as pessoas tomam a opinião pública de seu tempo como verdade. Todo mundo conhece Bowie agora, mas ele era bastante underground na década de 70. Acho que Ariel será um dos artistas mais bem reconhecidos dessa geração e ninguém no mainstream conhece ele”, comenta Julian, que continua: “Minha missão é a mesma desde o primeiro dia, que é tentar fazer algo com um valor artístico e tentar trazer isso ao mainstream. Sobre isso, nada mudou”.

Já com ALieNNatioN, a banda experimenta com uma sonoridade que parece tirar inspiração do Reggae e do R&B, mas em algo ainda assim orientado ao Pop e ao Indie Rock. Duas semanas nos separam desse disco, que tem mais de laboratório musical do que obras que comumente esperamos ver de membros de The Strokes.

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Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts