Ouça: Apolo

Acompanhado de Ogi, Rashid e Criolo, rapper trabalha múltiplos estilos e temas

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Vamos ser francos: Criolo, Emicida e companhia elevaram o nível do Rap no Brasil, principalmente aquele que mistura ritmos, estilos e referências para criar algo novo e bastanta contemporâneo. Muitos tentam, mas, convenhamos, não está sendo fácil se destacar nesse meio.

Apolo é uma das felizes exceções, mais um cara que sabe fazer música com cara, cheiro e gosto de algo novo por texturas múltiplas e um papo reto e sempre relevante.

É interessante como seu recém-lançado álbum, Apologia, traz logo na primeira faixa um grande Brinde (seu título) a uma extensa lista de influências bastante variadas – de Miles Davis a O Rappa, de Wu Tang Clan a Jorge Ben. Ao longo do disco, o que vem é uma enxurrada de boas produções em cima de inspirações bastante plurais.

Além disso, ele vem muito bem acompanhado de Rashid, Ogi e do próprio Criolo, para citar alguns, o que ajuda também a situar o ouvinte, principalmente quem não conhece o coletivo Pentágono, do território musical por onde Apolo habita hoje.

O mais legal é notar que essa pluralidade vem também para acompanhar a variedade de temas que ele trabalha em Apologia, do romantismo à crítica social, o que nos ajuda a conhecer o rapper por vários dos lados que compõem sua pessoa.

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ARTISTA: Apolo
MARCADORES: Ouça

Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.