Ouça: TOPS

Surgida na nova cena de Montreal, a banda respira uma sonoridade retrô tirada do Synthpop dos anos 80, mas ao mesmo tempo dá um toque futurista a ela

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Quatro músicos canadenses vindos de quatro bandas totalmente diferentes se juntam e formam um grande “Megazord Pop” chamado TOPS. Essa união de forças criou uma sonoridade com todos os ingredientes que um bom Pop deve ter: belas melodias (chicletes), uma voz feminina inconfundível, ritmo marcado pela bateria e baixo e um pouquinho de sintetizadores pra dar aquele toque retrô. A partir de tudo isso, nasceu uma das grandes apostas do selo Arbutus Records.

O quarteto formado em Montreal faz um som retrô-futurista muitas vezes melancólico, mas sem nunca perder seu tom Pop. A banda bebe na fonte do Synthpop dos anos 80, mas o som não cai nos exageros e maneirismos da época, conseguindo ser bem mais fluído. Mais que um resgate, esse parece ser um upgrade na sonoridade da época, que pode ser visto no seu álbum de estreia, Tender Opposites.

Um dos grandes destaques do grupo é a vocalista Jane Penny, cuja voz parece o encontro entre Stevie Nicks e Andrea Estella, do Twin Sister. Ela consegue adaptar seu vocal para passar sentimento e vibe diferentes em cada uma das faixas.

A banda assinou pela Arbutus Records, a mesma que lançou os três primeiros discos da Grimes, além de descobrir algumas outras boas bandas de Montreal, como Pop Winds e Blue Hawaii – uma cena que ganhou maior notoriedade com o trabalho da gravadora. Prova dessa visibilidade é que em 2012 a banda tocou no festival texano SXSW, que é uma verdadeira janela para bandas independentes.

O som da banda é bem curioso, às vezes soa familiar e outras como se fosse uma coisa completamente nova e inexplorada. É exatamente essa dualidade que torna interessante o som da TOPS – e que nome sugestivo para as paradas de sucesso, não é?

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ARTISTA: TOPS
MARCADORES: Ouça

Autor:

Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts