O vídeo em preto e branco começa com um grupo de andarilhos presos em meio a um encontro aparentemente sobrenatural. Eles são guiados, sem rumo nenhum ao longo do registro, pela luz, presente na maioria dos planos.
A faixa em si possui um destaque, que surge em torno da marca de 01:35, quando o órgão pesado que soa como um apoio musical à canção de repente cai, deixando um ruído metálico e Howard suavemente ecoando “Eu não estou sozinho, Eu não estou sozinho”. Essa mudança repentina na música vem de encontro ao momento em que essas pessoas sem rosto que caminham em direção as luzes brilhantes de repente ficam suspensas no ar.
O destaque fica para a bela fotografia, composta por planos que estão frequentemente contra a luz, conseguindo fazer um belo contraste entre os tons de preto e de branco. A levitação dos corpos também mostra suavidade indo de encontro à poesia de corpos que seguem a luz.