Resenhas

Empire Of The Sun – Two Vines

Dupla australiana retorna com uma vibe dançante e surreal

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Ano: 2016
Selo: Astralwerks
# Faixas: 11
Estilos: Pop Eletrônico, Synthpop
Duração: 41
Nota: 3.5
Produção: Empire of the Sun, Peter Mayes

Em 2009, Empire of the Sun nasceu amparado por um cenário muito favorável. Seu álbum de estreia, Walking on a Dream, apresentava um Indie Pop dançante e lisérgico, feito para inflamar as pistas de dança, um estilo endossado por bandas como MGMT, Phoenix e Miike Snow. Agora, sete anos depois, a dupla australiana formada por Luke Steele e Nick Littlemore, lança seu terceiro trabalho, intitulado Two Vines, e parece surfar praticamente solitária na onda sonora onírica e surreal criada por eles mesmos.

Se seus clipes aparentam ser uma mistura entre a arte de Salvador Dalí, M.C. Escher e uma espécie de publicidade do festival Tomorrowland, é praticamente assim que soa sua música, excetuado o fato de que a vibe geral em Two Vines é muito relaxada. Before exibe uma atmosfera tropical e fantástica temperada com o andamento da EDM. High And Low alinha-se com a energia Indie e Synthpop cativante da estreia da dupla. There’s No Need apela mais para o Pop Alternativo de Zayn Malik.

Two Vines, segundo a própria banda, foi elaborado com a imagem de uma selva que penetra na cidade, como uma retomada de poder pela mãe natureza. Dificilmente qualquer questão conceitual vai ser extraída daqui, dado o Pop ingênuo que alimenta a alma do grupo, assim como a rasura que são as frases motivacionais de positividade onipresentes nas letras do álbum. Não importa, mesmo sem a energia de outrora, é justamente o clima extremamente relaxado e lúdico de Empire of the Sun que faz Two Vines soar tão envolvente.

(Two Vines em uma música: High and Low)

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Autor:

é músico e escreve sobre arte