Resenhas

Tom Odell – Long Way Down

Jovem britânico sabe agradar com canções Pop grandiosas e emocionais, prontas para públicos diferentes, em seu disco de estreia

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Ano: 2013
Selo: Columbia
# Faixas: 10
Estilos: Pop Rock, Pop Folk, Indie Pop
Duração: 35:20
Nota: 3.5
Produção: Tom Odell
SoundCloud: Jovem britânico sabe agradar com canções Pop grandiosas e emocionais
Itunes: http://clk.tradedoubler.com/click?p=214843&a=2184158&url=https%3A%2F%2Fitunes.apple.com%2Fbr%2Falbum%2Flong-way-down%2Fid59

Um dos conceitos mais legais da música gringa que não tem tradução direta pro português é o de singer songwriter. É assim que são chamados os poetas que cantam seus versos enquanto tocam violão, piano ou qualquer que seja seu instrumento de composição. Esse cara se difere da figura (hoje praticamente histórica) do compositor contratado por uma gravadora para criar músicas para outros artistas. Por poder cantar sobre o que quer, ele geralmente prefere abrir o coração e narrar histórias que viveu, principalmente sobre o que sentiu.

O britânico Tom Odell entra facilmente nessa categoria, como mostra seu álbum Long Way Down, a estreia do moço no formato LP. Foi ele mesmo quem produziu o disco, do alto de seus 22 anos, embora pareça fisicamente ter menos e em maturidade, mais. As dez canções que moldam a obra mostram um músico que sabe escrever com sensibilidade sobre o amor com o figurino dos românticos sem cair na armadilha da pieguice.

Com o piano sempre presente, suas músicas escolhidas como single tem a grandiosidade de hits e a agrabilidade suficiente para conquistar muitos públicos, sendo emocional o bastante para as trilhas sonoras e com um quê de de diferenciação do que costumamos ver na música Pop não-Eletrônica.

São pequenos detalhes, como o intenso volume de timbres em Hold Me. Ainda assim, o que prevalece é um grande número de melodias fáceis de se acompanhar, como na crescente Grow Old With Me, I Know e Long Way Down. As faixas são todas bem costuradas umas nas outras, como se a sequência das canções surgisse naturalmente, o que torna a audição mais prazerosa.

É provável que muitos ouçam o álbum e apenas encontrem seus pontos em comum com tantos outros lançados por aí, mas a forte personalidade de composições como Can’t Pretend e a alma que percorre toda a obra fazem com que ela se destaque com louvores da maioria.

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.