Resenhas

Oh Land – Wish Bone

Disco busca a diversidade em faixas curtas que vão do Eletrônico ao acústico sem deixar o carisma da dinamarquesa de lado

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Ano: 2013
Selo: Tusk or Tooth, A:larm Music
# Faixas: 13
Estilos: Pop, Pop Eletrônico
Duração: 47:14
Nota: 3.0
Produção: Dan Carey, Nanna Øland Fabricius, Dave Sitek, WNDRBRD

Wish Bone já é o terceiro álbum da dinamarquesa Nanna Øland Fabricius, que atende pela alcunha Oh Land, um trabalho preparado por ela e três outros produtores (Dave Sitek, da TV on the Radio, WNDRBRD e Dan Carey) e que traz no som a variedade musical de um disco feito por oito mãos.

Do Eletrônico dançante à balada acústica, da agressividade à doçura, suas treze faixas viajam pelas mais diversas atmosferas na hora de apresentar o carismático vocal da moça, a maioria delas de curta duração e fácil degustação.

Cheia de personalidade, Nanna comanda suas composições com uma boa dose de emoção Pop sem cair no óbvio, ainda que sem grandes atrativos para quem não está dentro do público do estilo. Nisso, a ambientação Eletrônica vem como um bem acabado verniz para o todo, deixando a experiência de Wish Bone com densas camadas e aparência grandiosa.

Impulsionado pela faixa Renaissance Girls, o lançamento traz momentos inesperados, como a bonitinha Cherry on Top ou Love a Man Dead, bem equilibrada entre o peso das batidas e o vocal de voo alto. Ao mesmo tempo, o disco traz algumas variações infelizes, como o tranco brusco entre 3 Chances e My Boxer, além de algumas canções até interessantes, mas que ficam apagadas no meio disso tudo, como Next Summer.

Mesmo assim, é difícil encontrar uma faixa que se destaque muito no meio dessa salada toda, a não ser as mais lentinhas mesmo – justamente por virem como surpresa para quem estava esperando algo mais dançante. Mas, com músicas curtinhas em sua maioria, vale experimentar, principalmente se o Pop Eletrônico for sua praia.

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ARTISTA: Oh Land
MARCADORES: Pop, Pop Eletrônico

Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.