Phillip Long + Pública

Em uma terça feira fria, duas grandes bandas subiram ao palco do Studio SP: os já experientes gaúchos do Pública e o estreante Phillip Long.

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Fotos: Flickr: Galeria de Fora do Eixo
Nota: 4.0

Pelas palavras do próprio Phillip Long, esse era seu primeiro show em um grande palco – e quem diria que ele estaria tão preparado? Em pouco mais de 40 minutos, o músico conseguiu nos encantar e emocionar com seu Folk Rock à la Bob Dylan e Neil Young.

Apresentando muito do seu novo disco, Caiçara, Phillip conseguiu encontrar um meio termo entre canções acústicas (que estavam presentes também no primeiro disco, que tinham esse clima mais intimista) e elétricas, seguindo os ensinamentos do grande mestre Dylan, uma transição entre que aconteceu com grande naturalidade e mostrou a versatilidade dos músicos.

Abrindo o show somente com voz e violão, Phillip apresentou Lion Heart num clima totalmente intimista, com lindo arranjo de violão e uma interpretação de arrepiar. Já para a segunda música, a formação elétrica da banda entrou no palco. Mesclando músicas do primeiro e segundo disco, o show culminou em Sometimes You Win, Sometimes You Lose, numa pegada meio Bruce Springsteen conduzida por belos solos de guitarra.

Love’s gonna kill us seria a última música do set se o público não tivesse pedido um bis que Phillip prontamente atendeu tocando mais uma vez Green House. Guiado por muitas guitarras e belos arranjos esse show foi uma grande surpresa pra mim, e creio que pra muitos que estavam no Studio SP também.

O segundo show da noite foi conduzido pela já experiente Pública. Com três discos na bagagem, os gaúchos conseguiram mesclar seu arsenal de canções, mostrando músicas de todos os seus álbuns, principalmente do ótimo Canções de Guerra, lançado no ano passado.

O quinteto conduzido por Pedro Metz apresentou boas doses do melhor do Rock Gaúcho, conseguindo em também pouco mais de 40 minutos apresentar boas canções, desde grandes hits de outros discos como, 1996, do segundo disco lançado em 2008, até músicas novas, como Das Coisas que eu não Fui, que abriu o show após uma pequena Jam de aquecimento.

Falando pouco no palco, a missão da banda era mandar um bom e velho Rock and Roll – e missão cumprida. Em um set enxuto, o ponto alto do show ficou por conta de Corpo Fechado, quando Pedro pediu para abaixarem as luzes da casa. Com uma bela letra, podíamos ver muita gente na platéia acompanhando a banda em um mini coro.

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MARCADORES: Studio SP

Autor:

Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts