Friendly Fires – Lollapalooza 2012

Mesmo como um clima não muito bom para dançar, Ed MacFarlane e companhia, além de dançarem muito no palco, colocaram todos para dançar lá em baixo. Com um set muito animado, a banda fez um ótimo show

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Fotos: Junior Lago/UOL
Nota: 3.5

Manter um set animado por uma hora inteira é uma tarefa bem difícil, mas o Friendly Fires se mostrou à altura do desafio e animou o público com seu ritmo dançante. Com seu já famoso rebolado, Ed MacFarlane botou todo mundo pra dançar na segunda tarde do festival.

Em sua segunda passagem pelo Brasil, o trio fez um set quase impecável (ritmo do show foi quebrado com Pala, música que dá nome ao segundo disco da banda), mesmo em um horário ingrato e com um sol forte, as músicas do trio botaram a multidão pra dançar. Já de cara, a banda manda a dobradinha de Lovesick e Jump In The Pool (duas músicas tiradas do primeiro disco homônimo).

Sim, era impossível ficar parado nesse show ao ver Ed rebolando incansavelmente por quase uma hora. Além disso, o frontman assumia os microfones (isso mesmo, no plural, um deles contava com reverberações e era usado em momentos oportunos das músicas) e os sintetizadores, e olha que ele não perdia o rebolado nem nessas horas.

True Love trouxe uma surpresa: Ed descendo do palco e indo cantar na multidão, mesmo ali no meio mostrando todo seu gingado. Em um set que misturava os dois discos da banda, Pala teve alguns destaques como Blue Cassete e Live Those Nights. Hawaiian Air do segundo álbum, foi uma das mais festejadas pela multidão.

Mas os grandes sucessos da banda ainda estão no primeiro disco e, é lógico, as melhores músicas foram deixadas para o final, como o grande sucesso Paris e Skeleton Boy, tocadas quase ao encerramento do show, arrancando um coro muito grande e muitos passos de dança (dessa vez do público e não do Ed).

Com 13 músicas muito bem escolhidas, o trio fez um ótimo show. Manter toda essa energia por uma hora é para poucos, ainda mais no sol escaldante que fazia naquela tarde. Resultado final: muito suor (por parte de todos), muita dança e ótimas músicas, mostrando que a escalação da banda foi um tiro certeiro da produção.

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Autor:

Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts