A Cena Eletrônica Bem Representada no Festival

Conheça mais sobre os produtores mais esperados que se apresentarão no Lollapalooza 2013 durante os três dias de festival

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O Lollapalooza deste ano veio pra consolidar o mercado de eventos, fortalecer e provar que o público brasileiro gosta sim de música e se importa com bons projetos. O line up surpreendeu positivamente, seja em suas escolhas para a cena convencional ou a eletrônica. Poucas vezes o Brasil teve a oportunidade de receber um número tão grande de produtores consagrados como vai acontecer daqui dez dias. Com a exceção do UMF (que acontece no mundo inteiro e tem sua versão paulistana) e alguns outros bem fechados, não era vista muito a preocupação com produtores e patrocinadores com os fãs do EDM, Electro, Maximal, Dubstep e afins. Essa era “underground” da música chegou e atraiu centenas de amantes há anos (Tomorrowland e dezenas de outros festivais estão aí pra provar isso) e agora já existe uma maior preocupação da instalação de um palco eletrônico em festivais brasileiros. Dia 29, 30 e 31 de março serão recheados de cerca de 20 produtores fortes e é impossível não citar a importância de alguns deles por aqui.

SEXTA-FEIRA (29-03)

FEED ME

O produtor, que começou se aventurando nas batidas frenéticas de Drum’n’bass, se consolidou com tal pseudônimo há cinco anos firmando seu projeto no Electro House e no Dubstep. Já tem oito EPs, sendo sua maioria através do selo do grande Deadmau5 e remixes incríveis para Muse, Juvelen, Gorillaz, Nero, Two Door Cinema Club, Radiohead e Awolnation, entre outros.

Porter Robinson

O rapaz de apenas 20 anos provou não ser delicado no Electro House/Dubstep/Moombahcore. Say My Name estourou o nome do produtor pra crítica ao ponto de ser contratado por ninguém menos que Skrillex para estrear seu selo na época, OWSLA. Spitfire, seu primeiro álbum, ficou em primeiro na Beatport como Melhor Álbum Dance e Melhor Álbum, no geral. Hoje já faz parte do crew de Skrillex e viaja por aí abrindo sua tour nos maiores festivais do mundo.

Knife Party

Com dois EPs já conhecidos e outro prestes a ser lançado, Knife Party é um sucesso da Crossmedia. Depois do estouro do single Internet Friends no fim de 2011, o duo chamou a atenção da crítica com seu Electro House/Maximal e a mão pesada na maioria de seus remixes para Porter Robinson, Nero, entre outros. O projeto tem uma veia pesada no Moombahcore e abusa dos sintetizadores rasgados de Dubstep.

SÁBADO (30-03

Zeds Dead

Desde 2009 juntos com esse nome, os canadenses abordam bonito o Electro House e Dubstep, tudo com muita influência do Hip Hop. O duo chamou atenção pela habilidade de fazer um Dubstep menos barulhento, mais denso e arrastado.

Madeon

Nosso caçula tem 18 anos e já faz música de gente grande. Depois de um vídeo fazendo um mashup de mais de 30 músicas ao vivo, ficou conhecido pela habilidade na arte de recortar e colar e fazer um bem-feito e moderno French Electro. Hoje já se aventura no EDM e faz bonito nos maiores festivais de música eletrônica por aí.

STEVE AOKI

O produtor iniciou sua carreira trazendo o que tem de mais pesado no maximal e foi diminuindo seu peso ao decorrer do tempo. Padrinho de vários projetos já consagrados hoje, Steve Aoki chamou LMFAO, Kid Cudi, Lovefoxxx e Will I Am, entre outros, para colaborar em suas faixas e tem remixes de Drake, Kanye West, Eminem, The Killers, pra falar alguns . Tem sua gravadora desde 1996 e singles impossíveis de esquecer, como No Beef, Turbulence e o mais recente Beat Down.

DOMINGO (31-03)

Rusko

O inglês é um dos primeiros nomes da cena de Dubstep mundiais, produzindo o gênero numa época em que o estilo não era consumido nem entendido, tudo de uma forma mais industrial e sombria. Isso faz com que Rusko seja um dos precursores e maiores entendedores da cena, com quatro EPs, sendo seu último em conjunto com Cypress (resenhado pelo Monkeybuzz).

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Autor:

Publicitário que não sabe o que consome mais: música, jornalismo ou Burger King