Lolla 2018 por What So Not

Produtor australiano comenta algumas das outras atrações do festival

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“Acho que a música Eletrônica progrediu muito, por isso as pessoas gostam tanto. Você vê Anderson .Paak ao vivo e, para mim, é uma banda de Rock com Hip Hop e R&B, é incrível. Você coloca alguém assim no palco do Lollapalooza e vai chamar a atenção das pessoas, porque é algo muito bom e muito próprio do que é 2018. Com a música Dance, é a mesma coisa, tem muita gente fazendo trabalhos ótimos e o público que quer música boa vai atrás. Rola um equilíbrio legal entre gêneros”.

Atração de destaque no Lollapalooza Brasil 2018, o australiano What So Not chega pela primeira vez ao país cerca de duas semanas após o lançamento de Not All the Beautiful Things, seu primeiro álbum completo após tantos singles e parcerias com gente de peso. O disco surpreende por trazer diferentes aspectos da música Eletrônica de hoje, para muito além da EDM que domina os festivais.

“Eu queria fazer uma obra que fosse ouvida do começo ao fim e o ouvinte se perdesse nela”, conta ele,”não um trabalho de singles blá blá blá. Foi um processo muito intenso que começou há quatro anos, escrevi cem demos e afunilei para doze. Daí, fiquei um ano e meio trancado no estúdio refinando cada uma delas”. Ele explica que “compor é a parte divertida, você está na vibe, fica animado, se concentra em alguma experiência e começa uma jornada com essa inspiração. Terminar uma música é um inferno! Você não sabe o que fazer com um acorde, como resolver o ritmo de dois timbres que se sobrepõem, coisas assim, é um trabalho intenso de resolução de probleminhas assim”.

Conhecido por parcerias muito diversas, de Skrillex à lendária banda Toto, dos anos 1980, passando por Daniel Johns (ex-Silverchair), What So Not contou ao Monkeybuzz um pouco sobre algumas outras atrações do festival. Sempre muito empolgado, ele se mostra muito feliz de fazer parte de uma programação que conta com tantos outros artistas que ele gosta, muitos deles seus amigos.

Dillon Francis

“Nossa, esqueci que ele vai tocar, porque estamos em dias diferentes! Ele tem trabalhado muito com música latina, está super concentrado nisso. Ainda não consegui ver nenhum dos seus shows novos, porque estamos sempre em dias diferentes. Mas ele é ótimo, já fizemos back to back algumas vezes. Seu set é como sua personalidade. É divertido, bem humorado, meio estranho às vezes”

Zara Larsson

“Eu acabei de conhecê-la na Argentina. Não conheço sua música muito bem… devo conhecer algumas faixas, mas sem saber que são dela, entende? Mas ela é um amor! Super amigável”

Alok

“Me falaram dele hoje mais cedo, eu quero conhecer seu trabalho. Quero ir para saber também quais são os sons mais populares no Brasil hoje”

Tropkillaz

“Yes! Eu sempre toco Tropkillaz no meu set. Eles são do Brasil, né? Toco essas faixas há anos, esqueci que eram brasileiros. Eles são ótimos, as músicas são muito, muito, muito legais”

Kygo

“Eu e ele estávamos no mesmo time de futebol em um jogo beneficente na Miami Music Week há um tempo. Éramos nós dois e mais uns caras contra DJ Snake e uns outros músicos. O outro time ganhou, Snake ficou todo metido por isso (risos)”

DJ Snake

“Nós somos muito amigos, já trabalhamos juntos uma vez. Nos conhecemos através de Skrillex na turnê Mothership há muitos anos. Estou bem animado para ver esse show, ele é sempre grandioso, extravagante”

Mac Miller

“Já tocamos juntos em alguns festivais. Ele é ótimo, tem muita energia, um show bem legal de se ver”

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.