Acorde: Childish Gambino, Rodrigo Amarante e Ross From Friends

Seleção das melhores músicas noticiadas nos últimos dias

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Músicas que despertam qualquer ouvido para beleza, novos sons ou novas ideias, sem datas de validade. Assim é a coluna Acorde.

A cada edição, a equipe Monkeybuzz dá três dicas de faixas capazes de mudar vidas. Duvida?

Childish Gambino – Sober

Sabe um artista que você conhece já há um tempo, daí lança uma música ou clipe e, de repente, aquilo ali te “fisga”? Sober foi o que iniciou meu caso com Donald Glover nesse projeto. A faixa pega um tom bastante Pop que eu sempre gosto muito, mas sem medo nenhum de trazer elementos que dão novo rumo à música na segunda metade. Perfeitinha, do jeito que você já está cantando junto desde o segundo regrão e que fica na cabea por um bom tempo, mas no bom sentido.

(por André Felipe de Medeiros)

Rodrigo Amarante – Tuyo

A veia internacional do músico foi um acerto grande na hora de escolhê-lo como compositor para a faixa, criando uma música que consegue existir além da série de TV na qual foi lançada (Narcos). Bebendo de fontes latinas da década de 50 e 60, Amarante criou um tema bastante contrastante com o tom da série, com tons românticos e até sonhadores. O realismo fantástico que se entrelaça na história de Pablo Escobar e o recorte histórico representado na roteiro justificam a estética e desviam, logo na abertura da produção, um produto que poderia ser rotulado como registro documental ou apenas mais uma série de ação para um caminho mais elevado.

(por Leandro Reis)

Ross From Friends – Talk To Me You’ll Understand

Existe um certo movimento dentro do House que procura revisitar sensações perdidas – desde a sua forma de criação sem computadores até o calor sonoro criado em fitas cassetes. O chamado Lo-Fi House tem alguns expoentes ganhando destaque internacional, sendo Ross From Friends seu principal representante. Talk To Me You’ll Understand é o seu primeiro hit, vindo direto do YouTube e tendo possivelmente passado diante de alguma lista aleatória do cana. Seu nome, autoexplicativo, nos leva a ouvir a delicada e melódica com ouvidos atentos para entender o que esse gênero tem em sua essência.

(por Gabriel Rolim)

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.