Acorde: Michael Jackson, Angelo de Augustine e múm

Equipe Monkeybuzz lista três músicas que podem mudar sua vida

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Fotos: Brad Elterman

Músicas que despertam qualquer ouvido para beleza, novos sons ou novas ideias, sem datas de validade. Assim é a coluna Acorde.

A cada edição, a equipe Monkeybuzz dá três dicas de faixas capazes de mudar vidas. Duvida?

Michael Jackson – Billie Jean

É claro que você já ouviu Billie Jean mais vezes do que imagina, principalmente se você nasceu em um mundo no qual ela já existia (ou já era “clássica”). Escutá-la em 2017 é relembrar não só da qualidade que a música Pop pode ter (perceba como os timbres entram aos poucos para acompanhar o baixo e a percussão), como também relembrar a maestria vocal e interpretativa de um artista não à toa chamado de Rei. Fica difícil não gostar.

(por André Felipe de Medeiros)

Angelo de Augustine – How Past Begins

Sinceramente, parece que faz mais tempo, mas foi em 2015 que conheci a doce e dolorosa voz de Angelo De Augustine. How Past Begins foi a primeira música dele que chegou a mim e criou um misto de surpresa e familiaridade, daquelas faixas que parecem que já ouvimos outras vezes mesmo sendo totalmente inéditas. Isso, é claro, é um elogio para canção que me fez viajar em sua letra e seus arranjos gravados de forma bem Lo-Fi. O vocal frágil de Angelo entra nesta mistura para deixar as coisas ainda mais interessantes.

(por Nik Silva)

múm – Sunday Night Just Keeps On Rolling

Yesterday Was Dramatic – Today Is OK é um disco cheio de altos que, entre a mistura de instrumentos acústicos e eletrônicos, consegue encontrar a simplicidade na repetição de sons pouco usuais (em várias ocasiões, até difíceis de identificar). Mas é quando escolhe experimentar da perspectiva de uma curiosidade infantil que encontra de vez sua razão de existir, caso contrário, poderia soar até como complexo demais ou exagerado – o que não é necessariamente algo ruim. Esta faixa é uma das em que este contraste entre o “muito” e “pouco” fica mais evidente, com trechos onde uma quase poluição sonora vai dando espaço para o sublime.

(por Leandro Reis)

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.