Erykah Badu em 5 discos

Fusão livre de diferentes escolas musicais, personalidade única e uma voz sempre inconfundível: cinco destaques da discografia da Rainha do Neo Soul

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Fotos: Mariana Poppovic

Erykah Badu constrói uma ponte das mais exuberantes entre diferentes linguagens do Soul, grooves do R&B e a energia do Hip Hop – tudo colado por uma personalidade única e mística. Badu é uma artista que, definitivamente, pensa por si mesma. Sem amarras e além de expectativas, sua música é capaz de viajar do mel Pop à atmosfera mais experimental, do calor dançante a texturas psicodélicas. Como uma grande jam session, executada tanto no palco quanto no estúdio.

Badu também é assim, como sua música: liberta, autêntica e versátil. Seu lirismo percorre a política, a sociedade, raça e espiritualidade. As angústias das relações e os mistérios do amor e da solidão. Ela expressa (em sua voz inconfundível, precisa e hipnótica) uma sabedoria acolhedora, cortante e irresistivelmente humana – enxergando o que há de mais complexo no banal e desembaraçando dilemas dos mais esotéricos e espirituais. E essa voz vem sempre acompanhada de uma musicalidade efervescente.

Resenhamos cinco discos da Rainha do Neo Soul.

Baduizm (1997)

Mais do que um dos discos definitivos do neo soul, trabalho de estreia é um cativante manifesto pessoal e a primeira amostra de uma emoção criadora singular [Resenha]

Mama’s Gun (2000)

Fruto do encontro entre os Soulquarians, segundo álbum incrementa propostas da estreia e é um clássico que consolida Badu na linha de frente do R&B contemporâneo [Resenha]

Worldwide Underground (2003)

Após dois lançamentos estelares, terceiro disco encarna espírito de jam session e, descontraído e despretensioso, marca momento de transição na carreira de Badu [Resenha]

New Amerykah Part One (4th World War) (2008)

Letras afiadas, uma boa dose de hip hop (em meio a soul, funk e R&B) e o álbum politicamente mais carregado da discografia de Badu [Resenha]

New Amerykah Part Two: Return of The Ankh (2010)

Possibilidades digitais se unem ao soul, enquanto Badu, driblando clichês, explora sentimentos intensos e complexos [Resenha]

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ARTISTA: Erykah Badu

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