Especial Lollapalooza Brasil: Foo Fighters

Poucas bandas se mantiveram tão relevantes no cenário do Rock mundial quanto esta, que não se abalou nem com as várias crises da indústria fonográfica. Relembre três canções que marcaram a sólida carreira do grupo

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O aquecimento para o show do Foo Fighters no Lollapalooza parece ter começado anos antes do anúncio da vinda da banda, tamanha a euforia do público brasileiro para ver a apresentação de Dave Grohl e seus comparsas no festival, já que eles não tocam por aqui desde o Rock in Rio 3, em 2001.

A estrada que traz o grupo até o palco montado no Jockey Club, em São Paulo, mostra uma carreira sólida o bastante para não se abalar com as frenéticas mudanças que o mercado fonográfico sofreu nos últimos anos, permanecendo no Olimpo do Rock como uma das bandas mais relevantes das últimas décadas.

Escolhemos três músicas que ilustram a solidez da trajetória do Foo Fighters – e prepare-se, porque elas provavelmente serão apresentadas em solo brasileiro.

1. My Hero Depois de uma sequência de singles com músicas divertidas, estava na hora da banda mostrar sua versatilidade (e peso). Esta foi a terceira e última música de trabalho de The Color and the Shape (1997), seu segundo álbum, e ficou marcada como uma excelente música mais séria do que as que fizeram a banda ficar conhecida, mas de qualidade inquestionável. Prova disso é ela ainda ser uma preferida de vários fãs. Confira uma versão ao vivo, apresentada no Tonight Show with Jay Leno.

2. Learn to Fly

Logo em seguida, o próximo momento da carreira do Foo Fighters foi o lançamento do disco There Is Nothing Left to Lose (1999) puxado pela ótima canção, que tornou-se o primeiro grande sucesso comercial da banda, chegando a atingir a posição 19 na Billboard com seu apelo pop na medida certa para não desagradar quem curte um bom Rock. Parte do sucesso da faixa veio de seu videoclipe, um dos mais assistidos naquele ano, que mostra Grohl e os outros integrantes interpretando múltiplos papéis na hilária paródia de Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu. Repare na participação de Jack Black e Kyle Gass, ambos da Tenacious D.

3. Rope

Mais de uma década depois, a banda conclui sua consagração de uma vez por todas ao atingir o equilíbrio perfeito entre sucesso comercial e respeito artístico ao lançar o muito comentado Wasting Light (2011), isso após lançar outros três discos nos anos 2000 que também foram bem recebidos por público e crítica. Dessa vez, o Foo Fighters se reuniu com o produtor Butch Vig (do Garbage), com quem Grohl tinha trabalhado no clássico Nevermind (1991) do Nirvana, e foi produzido um álbum muito mais cru e lo-fi que qualquer outro lançamento do grupo, sem perder em nada a pegada divertida que virou marca registrada da banda. Veja o Foo Fighters tocando Rope no NME Awards do ano passado.

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.