Leituras Da Semana: Música Brasileira, Ramona Lisa, Hipsters e mais

Separamos alguns dos melhores textos sobre música que lemos pela Web nos últimos dias

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Semanalmente, filtramos os melhores textos brasileiros e internacionais que encontramos na rede, a fim de enriquecer ainda mais seu conhecimento sobre música. Você também pode acompanhar as leituras da semana através de nossa Readlist. Ela compila os artigos e permite que você os leia em formato de e-book no seu smartphone, tablet ou até mesmo no Kindle.

Brasileiros

A música brasileira do novo século, por Marcelo Costa do Scream & Yell

Marcelo Costa resume a cena independente brasileira através de casos de novos sucessos e novos artistas que tem ganhando cada vez mais destaque nesse começo de século. Entre os nomes observados pelo jornalista estão Marcelo Jeneci, Apanhador Só e Wado. O texto foi originalmente publicado no site português Bodyspace, porém reeditado no blog de Costa, Scream & Yell.

“A música brasileira vive um de seus melhores períodos em toda sua história. E isso é sério. O cantor e compositor Marcelo Jeneci, que reuniu 2 mil pessoas para um show surpresa anunciado no próprio dia, um domingo de sol de janeiro deste ano, alertava: “Isso que a gente (essa geração) está fazendo aqui hoje é tão importante quanto o que aconteceu no Festival da Record”, em comparação com a geração sagrada da música brasileira que despontou nos anos 60 (Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Tom Zé, Paulinho da Viola e muitos outros).”

recomendado por Nik Silva

Internacionais

Eu Quero Sair com uma Maria-Majestic, por Chris Tranter na Noisey

Talvez para os brasileiros o canal do YouTube nomeado como Majestic não seja lá tão conhecido, mas fora daqui ele é considerado um curador musical da nova geração e impulsionador de músicos que vem sido chamados de bedroom producers, que criam e recriam canções com os recursos de seu computador pessoal sem sair do quarto. No texto, Chris além de contar um pouco sobre o crescimento do canal, fala de um seleto grupo de garotas bonitas e interessadas em sons novos são as adeptas do gênero, e por consequência, garotas de seu sonhos.

“Quando eu me liguei que um monte de artista bacana e até então desconhecido para mim estavam aparecendo lá, eu comecei a acompanhar as atualizações do canal e pirei fortemente. Daí comecei a reparar que sempre que eu mandava alguma música do Majestic na pista, um tipo específico de menina dava um gritinho e vinha correndo para frente da cabine. Essas meninas, além de serem sempre as mais bem vestidas, sempre piram com uns remixes antes que toda pista tenha ideia do que é aquilo que tá tocando. E se alguém perguntar o que é aquilo, ela ainda te responde com cara de interrogação.”

recomendado por Fernando Galassi

Entrevista com Carolina Polachek, por Larry Fitzmaurice no Pitchfork

Em um formato de texto que procura atualizar os leitores sobre diversas personalidades, Larry Fitz Maurice traça um perfil sobre Carolina Polachek, mais conhecida por Ramona Lisa. Sendo também uma das metades de Chairlift, ela comenta sobre como é produzir um disco por si, sem a ajuda de um companheiro de banda e a relação que isso tem no processo de composição em geral.

“Patrick’s like my brother, and it’s hard to be romantic or sensual if you’re standing next to your brother—it’s really easy to throw a party or wreck stuff or do something that is groovy, but in order to really open up about sensuality it requires either being alone or being with the person you’re sensual with.”

recomendado por Nik Silva

In Rio, a Universe of Samba, por Tom Moon na NPR Music

É sempre interessante ver como um estrangeiro enxerga algum aspecto da nossa cultura que estamos acostumados a ver, a ponto de não prestarmos mais tanta atenção. No caso, um redator estadunidense testemunhou os ensaios de escolas de samba no Rio de Janeiro antes do Carnaval e relatou o que aprendeu sobre o mais tupiniquim dos gêneros e suas facetas que os gringos (e muitos brasileiros) nem sempre veem.

“There’s a parallel samba universe that goes on all year long, on neighborhood streets and small clubs and little kiosks by the beach. This goes by various names — samba de roda (samba wheel) is the most common term, but it’s also known as “samba popular” or “roots samba.” It involves as few as five or six musicians, sitting around facing each other at what looks like a conference room table, playing cherished samba hits from years past as well as original compositions. The audience stands surrounding the table, often completely encircling the musicians. If you see a random cluster of people and hear drumming, there’s usually samba going on. Nobody is standing still, however; the throngs are usually dancing and singing along.”

recomendado por André Felipe de Medeiros

The Hipster Music Index, por Rohin Dhar na Priceonomics

O texto é breve e levanta alguns fatos sobre os hipsters, levando em conta as notas dos álbuns dos principais artistas listados no site Pitchfork, e traz questões interessantes sobre a popularidade inerente de vários deles, além da difusão cultural de uma banda e o impacto dos meios de comunicação social sobre os nossos hábitos de audição compartilhados. Enquanto não há nada cientificamente válido, é traçado um paralelo interessante.

“To measure obscurity, we looked at the number of Facebook likes the Pitchfork review received. All else being equal, we expected a hipster band to get fewer Facebook shares than a non-hipster band with the same score.”

recomendado por Maynara Fanucci

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