Leituras da Semana: Thundercat, Marcelo Camelo, Dor de Cotovelo e mais

Semanalmente, tentamos filtrar os melhores textos nacionais e internacionais sobre música que encontramos na rede, a fim de enriquecer ainda mais a bagagem do nosso leitor sobre seus temas favoritos

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Você também pode acompanhar as leituras da semana através de nossa Readlist. Ela compila os artigos e permite que você os leia em formato de e-book no seu smartphone, tablet ou até mesmo no Kindle.

Brasileiros

Ai, meu cotovelo! por Marcus Preto na Revista Trip

Amor é um dos temas mais recorrentes da música e isso não é novidade para ninguém. Mas por que será que a maioria delas trata do fim dele?

“‘Até a década de 60, os papéis masculino e feminino eram muito demarcados. A mulher tinha que servir ao homem. E, como a maior parte das pessoas que escrevia música era homem, tudo era visto sob a ótica deles. Por isso todas as letras falavam de amores fracassados – e esse fracasso era sempre por culpa de uma mulher ingrata’, afirma Faour.”

Busca Incansável por Jonathan Cohen no Soma

Questlove, do The Roots esteve no Espaço Soma e conversou com o site.

“Entre os 2 e os 13 anos, aprendi tudo sobre o show business. Comecei como explorador, descobrindo como sair da minha casa para uma boate ou até para outro estado – tive que aprender a usar mapas aos 7 anos. Me formei primeiro como figurinista, lavei roupa a mão e a vapor e engomei roupas brancas. Aos 10 anos, fui fazer iluminação de palco, e aprendi também a operar diferentes sistemas de som. Eu chegava antes da passagem, marcava os holofotes e conseguia uma escada. Lá pelos 10 ou 11 anos comecei a aprender os acordes básicos. Conhecia o repertório do meu pai de cor e salteado, portanto já identificava muito cedo as primeiras notas musicais. Aos 12 ou 13 já era baterista e logo depois líder da banda.”

A nova cena portuguesa: Samuel Úria por Pedro Salgado no Scream & Yell

Conversa com Samuel Úria sobre sua música e uma nova cena portuguesa.

“Muitas vezes, em entrevistas na imprensa, rádio ou televisão perguntam-me quais são os artistas portugueses que eu considero mais relevantes. Sem qualquer espécie de falsidade, só me ocorrem pessoas que estão próximas, minhas amigas ou com quem já estabeleci encontros criativos. O sentido comunitário está muito enraizado na nova cena musical portuguesa, que surgiu na segunda metade dos anos 2000 com as net labels.”

Meu Amor É Teu por Luiz Cesar Pimentel na Revista Elle

Matéria em PDF na Revista Elle sobre o novo DVD de Marcelo Camelo, Mormaço.

“Desde que começou a se aventurar como produtor, Baths experimentou diversas sonoridades diferentes, do indie à ambient; mas sempre houve nessas experimentações – em maior ou menor escala – um quê do hip hop da costa oeste norte-americana, e com Cerulean, seu debut, ele distorce, derrete e embaralha este mesmo hip hop e mostra ao mundo que na música, assim como na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

Internacionais

Theme Music in the Age of Netflix por Katia Bachko em The New Yorker

Com serviços de streaming de vídeo como o Netflix, fica muito fácil pular a vinheta introdutória de uma série. Neste cenário contemporâneo, como ficarão as icônicas faixas de abertura das séries, que marcaram gerações?

“My relationship with television has changed dramatically since then. Like the thirty billion Netflix users, I am fully emancipated from appointment viewing. If I want stay up late and watch five episodes of “Dawson’s Creek” in a row, no one needs to know. But Netflix has made me hate theme music.”

Can major labels be trusted to develop artists? por Helienne Lindvall em The Guardian

Nunca foi segredo que o objetivo das grandes gravadoras é o lucro. Após o surgimento da internet e de suas facilidades de produção e divulgação, as majors passaram a apostar sempre em grandes hits, muitas vezes sem pensar em seu apelo artístico e muito menos numa carreira a longo prazo para este artista. Portanto, para um artista que queira se desenvolver e criar uma carreira na área, será que ainda vale a pena procurar uma gravadora ou elas servem apenas para conseguir dinheiro rápido?

“He also criticised the labels for “giving the public what they think the public want, rather than exploring and getting the public to find things that they didn’t know they want”.”

Weaned on CDs, They’re Reaching for Vinyl por Allan Kozinn no The New York Times

Vinil é um produto de nicho? Parece que não é mais assim.

“Other groups with a predominantly college-age audience have had similar success: the same week, the National sold 7,000 vinyl copies of its latest album, ‘Trouble Will Find Me,’ and 10,000 Vampire Weekend fans opted for the LP version of ‘Modern Vampires of the City.'”

Situation Critical: Thundercat por Ryan Dombal no Pitchfork

Numa série muito divertida, o Pitchfork convida um músico para dizer qual faixa escolheria como trilha de algum momento qualquer da vida como “É quatro da manhã e você não consegue dormir”. O convidado da vez foi Thundercat.

“I just discovered that a really good combination is “Call of Duty” and Sade.”

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Autor:

Nerd de música e fundador do Monkeybuzz.