Quais foram as músicas que marcaram a vida de Juçara Marçal? Há quase 30 anos na estrada, a cantora, pesquisadora, compositora e professora, tem pelo menos uma dezena de discos lançados após diferentes imersões musicais. “Fiz uma lista pensando em coisas que me marcaram no início de tudo. Coisas que ouvia quando era criança, que me intrigavam, me emocionavam. E tem também coisas que nortearam meus trabalhos em vários momentos, em termos de sonoridade, levadas, instrumentos, jeito de cantar”, explica Juçara sobre a seleção criada com exclusividade para o Monkeybuzz.
Depois de participar de corais, ainda no início dos anos 1990, a artista participou do grupo Vésper, e posteriormente do A Barca. Nos anos 2000, passou a criar ao lado do compositor e guitarrista Kiko Dinucci, seguido do Metá Metá, formado pela dupla somada ao saxofonista Thiago França. Lançou o primeiro disco solo, Encarnado, em 2014, ao mesmo tempo em que permaneceu colaborando com outros artistas – Cadu Tenório, Luiz Tatit, Rodrigo Campos, Gui Amabis, entre outros. Desde o início do ano, também está em turnê com a peça Gota d’Água {Preta}, releitura do espetáculo Gota d’Água (1975), de Chico Buarque e Paulo Pontes, com direção de Jé Oliveira. Além disso, segue agitada entre apresentações com o Metá Metá, e shows com o repertório de discos solo como Padê (2007) e Sambas do Absurdo (2017).
“Nos horizontes do mundo” – Paulinho da Viola
“Homenagem ao malandro” – Chico Buarque
“Taratá” – Clementina de Jesus
“Cântico para Oxalá” – Candomblé do Maranhão
(27:41)
“The liberation song” – Gil Scott Heron, Brian Jackson
“Navalha na liga” – Itamar Assumpção
“Olhando a paisagem” – Luiz Tatit
“The sprawl” – Sonic Youth
“Dream, baby, dream (suicide)” – Neneh Cherry e The Thing
“Pneumonia” – Danny Brown
“All and everyone” – PJ Harvey
“He who makes bush fires for others” – Kasai All Stars
