Quem Manda em Cada Gênero na Música Eletrônica

Conheça os maiores produtores de cada estilo dentro da cena

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Uma das características mais unânimes da música, não só Eletrônica, é sua diversidade. Produtores estão cada vez mais aproveitando a popularidade que o EDM ganhou nos últimos anos para angariar ainda mais adeptos para seus sub-gêneros. E vem dando certo. Todos os estilos vem crescendo, claro, dentro de sua proporção graças a alguns nomes que suam bastante para criar tendências.

Monkeybuzz vai te dar uma mãozinha em cada gênero para que você conheça um pouco dos maiores talentos de cada sub-gênero. Dessa forma, você conhece mais coisa nova e te dá abertura para, quem sabe, descobrir um som que entre pra sempre na sua vida?

Electrohouse

O Electro, por si só, é um dos gêneros mais tradicionais das últimas décadas. Justice e Daft Punk, por si só, trouxeram bem o Electro da França, aquele som bem recheado de riffs de guitarras. Hoje, o Electro que cativa mudou bastante e se assemelha bastante ao House Progressivo. Diferente desse, pesa mais nos graves, principalmente no drop. Martin Garrix, Hardwell, Afrojack, R3hab são alguns dos atuantes com maior relevância em toda DJ Mag. Além dos citados, é válido lembrar uma boa época do Dada Life e de Hoaxx, que trazem o Electro cru, por si só, sem muitas progressões e com estrutura bastante rasgada.

House Progressivo

O estilo veio ainda antes de todo estouro do EDM, lá no início dos anos 90, e teve um empurrãozinho grande dos líderes do Swedish House Mafia e Avicii para popularização das progressões para um patamar maior. Desde então, o House Progressivo, junto do Electro House, é um dos maiores gêneros na indústria e de adeptos pelo mundo. Atualmente, Steve Angello, Kaskade, Alesso e até Deadmau5 contribuem bastante para sobrevivência e consistência do som.

Deep House

Sem dúvidas, o gênero mais falado dentro do boom da EDM. O estilo mais vendido em 2014 hoje já abraça diversos selos e gravadoras pelo mundo. Dirtybird e a Hot Creations já internacionalizaram muita gente boa como Jamie Jones, Lee Foss, Infitiny Ink, Miguel Campbell e até os brasileiros do Digitaria. Justin Martin vem ganhando seu espaço merecido, Gordon City fez um dos maiores álbuns do ano, ZHU um dos melhores EPs, Dusky, sem esquecer o incrível Solomun, claro.

G-House

O Gangsta House, ou G-House, nada mais é do que misturar influências sulistas com estruturas do Deep House. O estilo ganhou muitos adeptos nos últimos três anos e, aos poucos, começou a se espalhar entre os produtores. Amine Edge & Dance e DeMarzo foram os precursores, logo em seguida com Thee Cool Cats, Rob Made, Shiba San.

Dubstep

Depois de um barulho todo, literalmente, em 2010, o gênero deu espaço a outros gêneros. Skrillex, o príncipe do gênero, trouxe o Dubstep para o mainstream e popularizou o que Rusko fazia há tempos de forma industrial e pouco palatável. Nero hoje é um dos duos de maior respeito no estilo. De qualquer forma, não dá pra falar de Dubstep sem lembrar de alguns artistas que criam um drop massivo sem dó como Flux Pavilion, Knife Party, Skream, Datsik, Bassnectar e Doctor P.

Trap

Como uma herança do Moombahton, o Trap veio como o avesso do Dubstep. Dando atenção aos agudos ao invés dos graves, o gênero hoje é um dos que mais cresce em toda cena, não só de adeptos, mas também no interesse de produtores. Diplo, Dillon Francis, RL Grime, Baauer e GTA são alguns dos que ganharam mais espaço até hoje, justamente por elevar o gênero a uma sensação diferente: próxima do Hip Hop ou R&B, cheio de bass rebolativos e uma malemolência sem fim.

Future Garage

Um dos maiores presentes dos últimos anos, o Future House foi uma surpresa que acarretou em muito trabalho fino. Dando uma roupagem especial naquele som garageiro londrino dos anos 90, o 2-step veio contemporâneo e popularizado no som do Disclosure antes mesmo de estourarem, juntamente com AlunaGeorge, HudMo, SBTRKT. É válido ressaltar quem pegou o gênero com uma estrutura menos radiofônica e faz acontecer até hoje: Blawan e Julio Bashmore.

Techno

O solo do Techno é bastante delicado porque não se sabe onde começa o estilo e até onde vai. A cena atual do gênero, assim como a maioria, comporta uma parte comercial e outra underground, com a diferença que aqui é bastante diferenciada. Artistas como Gesaffelstein, Carl Cox, Luciano, UMEK, Boris Brejcha distoam por completo do Techno mais voltado ao EDM de Victor Ruiz, Alex Stein, Groove Delight e Plastic Robots. A sombriedade e estrutura repetitiva e marcada dos veteranos não se igualam às progressões e drops secos e rasgados dos calouros.

Disco

A irmã mais velha da música eletrônica é a Disco Music, que tem seus 40 ou 50 anos. Desde o recente estouro do EDM, artistas visionários vem tentando resgatar elementos orgânicos dessa época tentando trazer de volta o ritmo e a dança para as pistas. Daft Punk e Breakbot são os mais incisivos nessa missão, sendo logo acompanhados por Chromeo e Miami Horror. Nessa jornada, surgiu o Nu-Disco que é uma roupagem moderna ao que aconteceu lá trás e que muitos vem acertando hoje em dia, destaque para Flight Facilities e Holy Ghost.

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Publicitário que não sabe o que consome mais: música, jornalismo ou Burger King