Retrospectiva Ouça 2013

Conheça os destaques entre as bandas que mais nos chamaram a atenção ao longo de todo o ano

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Talvez ainda melhor que 2012, 2013 foi um ótimo ano para a música. Vimos aqui no Monkeybuzz nascerem diversas bandas novas, nomes pouco conhecidos no meio alternativo, conquistando um público maior e grupos já consagrados produzindo suas novas obras, muitas delas incríveis.

Com nossas antenas ligadas 24 horas por dia, pudemos captar muitos nomes que se tornaram nossas apostas ao longo do ano. Músicos ou projetos que se destacaram em meio a tantos outros por conseguirem aliar em sua música qualidade e novidade. Nosso quadro semanal Ouça: Bandas tem como proposta apresentar a vocês nossas apostas, assim como te incentivar a ouvir artistas que saem do comum em suas produções.

Ao longo do ano, falamos sobre quase 50 nomes. Conheça agora aqueles que a equipe Monkeybuzz considerou os de maior destaque.

Pop

Não poderíamos começar com outro nome se não o de Lorde. A jovem neozelandesa, que foi uma de nossas apostas logo no começo do ano, acabou por se tornar uma das grandes revelações e um dos nomes mais fortes no cenário Pop. Vale lembrar que a moça vem para o Brasil em março de 2014, para uma apresentação no Lollpalooza.

Outros dois nomes de destaque foram os duos Young Wonder e Ginger and the Ghost, que exploram diversos estilos dentro de uma proposta Pop.

Experimental

A dificuldade de categorizar este novos artistas dentro desse ou daquele gênero especifico é sinal não que a música está evoluindo para este caminho de fusões e estilos híbridos, mas também para um terreno em que experimentar faz cada vez mais sentido. Glue Trip, um estreante duo brasileiro, mostrou neste ano um pouco de sua obra e lançou também seu primeiro EP, contendo um híbrido muito interessantes entre Chillwave, Dream Pop e Música Psicodélica.

Outros destaques foram os ingleses do Troumaca (usando Bass Escapism, Soul, Dub, R&B, Synthpop, Indie Pop, Electropop e Dream Pop, além de alguns tons mais tropicais), a norte-americana do Salt Cathedral (com seu misto entre Indie Pop, Math Rock e ritmos da América do Sul), o projeto encabeçado por Ellis Ludwig-Leone, San Fermin (e seu híbrido entre Música Erudita e outros estilos dentro do Indie) e o projeto do guitarrista de Melody’s Echo Chamber, Moodoïd.

Rock

O bom e velho Rock & Roll também teve alguns ótimos representantes, dentro dos mais variados subestilos. Um dos destaques que mais chamou a atenção neste ano foi surgimento do quarteto goiano Boogarins e seu som lisérgico. Certamente, uma das melhores estreias do ano.

Fora do Rock Psicodélico, houve também boas bandas que souberam traduzir e transformar outros subgêneros em ótimos trabalhos. Waxahatchee e seu resgate ao Indie Rock dos anos 90 com seu som, The Preatures com seu som setentista que tem como base Fleetwood Mac,The Wytches e seu “Doom Surf”, o trio The Deabauches e sua estranha, porém impressionante sonoridade, além dos garotos do Royal Blood e furioso som apadrinhado pelo Arctic Monkeys.

Folk

Logo no começo do ano, apresentamos a então banda Fábrica, com um som que bebia do Folk, mas também da MPB e do Rock brasileiro pós-Los Hermanos. Para nossa surpresa, Emygdio Costa voltou neste ano com uma proposta totalmente diferente, que agora trazia ecos de Grizzly Bear e Edu Lobo. Difícil de acreditar? Então ouça Grão, o ótimo disco do grupo de um só.

Além deste, nomes como Marika Hackman, The Paper Kites e K U S H I também ganharam destaque em nossas páginas. Ainda que cada um destes artistas tenha investindo uma vertente diferente do gênero, todos tem como principal característica trazer boas doses experimentais em suas obras.

Eletrônico

Com mais um novo trabalho às portas de ser lançado e com ótimo EP divulgado no ano passado, Cashmere Cat tem em suas mãos o potencial de aumentar ainda mais a exposição que ganhou em 2012 e se lançar com um dos bons nomes da cena Eletrônica, ainda que suas faixas não tenham um apelo tão grande para grandes pistas de dança.

Já os duos Televisor e Deafkid tem maior potencial radiofônico, sendo a primeira um ótimo exemplar da French House (mesmo não sendo franceses) e o segundo com uma sonoridade bem próxima ao Pop.

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Autor:

Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts