Revisitando Meus Clássicos: Martinho da Vila – Canta Canta, Minha Gente (1974)

Aos 82 anos, o músico relembra sua principal obra, dá uma aula de história do samba e denuncia como a questão racial – também abordada no disco – ainda tem muito a avançar no Brasil

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Fotos: Acervo Pessoal

Revisitando Meus Clássicos é um quadro no qual os próprios músicos destrincham grandes álbuns e pérolas escondidas de sua discografia.

 

Martinho da Vila já era um dos maiores sambistas do país quando decidiu gravar um álbum mais conceitual, que sintetizasse o Brasil em seus mais diferentes espectros culturais. A gravadora, RCA Victor, não gostou muito da ideia, não queria perder um de seus campeões de venda. Ele bancou. Assim surgiu seu mais aclamado álbum. Lançado em 1974, Canta Canta, Minha Gente reúne cultura popular, Carnaval, futebol, história do Brasil, obras de sambistas da velha guarda e religiões de matrizes africanas – e, para a felicidade de todos, foi um dos seus maiores sucessos de venda.

Aos 82 anos, o fluminense de Duas Barras criado em Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro, relembra sua principal obra, dá uma aula de história do samba e denuncia como a questão racial – também abordada no disco – ainda tem muito a avançar no Brasil.

 

O Canta Canta, Minha Gente é seu sexto disco. Você já era um sambista muito conhecido, popular, em 1974, mas sempre fala que ele é um marco na sua carreira. Por quê?

Eu já tinha bastante sucesso e resolvi gravar um álbum. Naquela época, os artistas mais populares não gravavam esses álbuns mais… Como dizer? Rebuscados. Aí o [designer, autor da capa] Elifas Andreato falou: “Martinho, vamos fazer um álbum bem direito para ser o primeiro aí do pessoal do samba”, e eu topei. O pessoal da gravadora chiou um pouco porque eu era um grande vendedor de discos e esses álbuns vendiam menos, sabe? Não vendiam tanto.

Eles acharam que não venderia tão bem quanto os anteriores?

Quanto os anteriores, é. Mas ele foi recordista de venda, foi muito bom.

Quando você fala em “mais rebuscado”, qual a diferença que você vê em relação aos anteriores?

Então, eu não via essa diferença. Os mártires das gravadoras é que viam. Esses álbuns eram feitos para artistas que só tinham prestígio, não tinham um potencial de venda. Eles viviam mais de prestígio que de vendas. Mas acabou que virou um disco popularíssimo. [risos]

Somou os dois.

É. Ele saiu em uma edição muito pequena e tiveram que correr, parar a fábrica, para produzir o disco. Foi muito legal.

A faixa-título passa uma mensagem muito positiva, pra frente. Você queria passar uma mensagem de esperança – mesmo em meio a tantos reveses –, de que a vida vai melhorar? Por isso ela abre o disco?

Quando faço um trabalho artístico, eu não penso no resultado, não, sabe? Eu faço simplesmente como quem está fazendo arte. Faço aquilo que vem na cabeça, aquilo que estou gostando de fazer. Não é um bom posicionamento, não é muito bem visto, mas eu faço um disco para mim. [risos] Eu tenho que gostar do disco. Então eu gravei esse disco, e essa música por acaso estava ali. Não teve um motivo muito especial para ela abrir. Porque era assim: a gente gravava um disco e os vários departamentos [da gravadora] se reuniam e escolhiam a música chamada “música de trabalho”. Quer dizer, aquela que tem mais comunicação, segundo eles e tal. E foi por aí, entendeu? Eles escolheram a “Canta Canta, Minha Gente” e deu muito certo.

O que essa música significa para você? O que vem à mente?

Foi um período muito fértil da minha carreira musical, porque o disco vendeu bastante. A gravadora ficou feliz, todo mundo. E tem essa coisa do prestígio aumentar, né? Foi uma fase muito marcante na minha carreira musical.

Já “Disritmia”, outro sucesso, virou um hino à boemia. Você pensava nisso?

Disritmia, essa palavra, tem várias interpretações da forma que eu botei. Como disritmia, a doença psicológica; como alguém que não está equilibrado, alguém que bebeu muito – o bêbado é o desritmado [risos] – e a há as pessoas que naturalmente são desritmadas. Elas não conseguem muito cantar no ritmo, dançar na ginga certa, entendeu? Uma música que tem vários ingredientes, como essa, a tendência é fazer sucesso porque um gosta dela por um motivo, outros por outro e vai. Uma música faz sucesso, na minha opinião, dependendo do público ouvir e se sentir dentro dela, [quando] todo mundo tem vontade de falar aquilo. Nos meus discos, assim, nunca tinha um sucesso, eu fazia muitos sucessos sempre. [risos] Um disco é fadado a ter um sucesso. Se tiver um sucesso já é a glória. Mas, às vezes, tem mais que um. Tanto é que você escolhe uma música, fica trabalhando ela e muitas músicas que poderiam ser sucesso não chegam ao topo porque você tá trabalhando aquela. Daí, daqui a pouquinho já vem outro disco.

“Dente Por Dente” também tocou muito. Falar de relacionamento, amor é um dos ingredientes de uma música de sucesso?

É isso, o pessoal gosta. Música que fala de amor, romântica, é o assunto do mundo em termos de poesia, musicais. Em termos gerais, né? O amor sempre esteve em evidência. “Dente Por Dente” fez bastante sucesso.

Esse disco também trata da cultura indígena em “Tribo dos Carajás (Aruanã Açu)”.  Por que decidiu fazer essa homenagem?

[Em 1974,] o tema-enredo da Vila Isabel era esse, o índio, e eu concorri com o samba-enredo, mas ele não foi para a avenida. Todo mundo falou: “Pô, como o samba do Martinho não foi escolhido?”. Todo mundo reclamou, achava estranho. E a diretoria da escola não podia falar nada. Depois de muito tempo é que eles informaram que foi uma ação da Censura. A Censura, na época, estava começando a bater nas escolas de samba de uma maneira geral. Ela começa de um jeito, depois vai apertando, né? O Império Serrano tinha apresentado o samba-enredo “Heróis da Liberdade” [em 1969], contrariou um pouco o pessoal da ditadura. Aí eles começaram a tentar evitar que fossem sambas com uma certa mensagem que eles não tavam querendo passar, que esses sambas não fossem na avenida. E assim o meu samba foi cortado. [A escola] também não podia falar nada, entendeu? Tinha que ficar quieto. Eles angustiados, eu também. Fiquei zangado com todo mundo, com o pessoal da escola… E daí coloquei no disco e foi um grande sucesso.

“Naquela época, os artistas mais populares não gravavam esses álbuns mais… Como dizer? Rebuscados (…)Esses álbuns eram feitos para artistas que só tinham prestígio, não tinham um potencial de venda. Eles viviam mais de prestígio que de vendas. Mas acabou que virou um disco popularíssimo”

“Renascer das Cinzas” faz referência direta à Vila Isabel. Qual a mensagem?

Esse foi o seguinte: teve um ano, um dos anos anteriores, que a Vila fez um desfile muito ruim. A colocação não foi boa, o pessoal tava bem desanimado, sabe? Aí eu resolvi fazer um samba de quadra para animar ensaio, para animar o pessoal. “Renascer das Cinzas”. E aconteceu um fato: quando cantei o samba na quadra, as pessoas, ao invés de sorrir, choravam. [risos] De emoção. Foi incrível, foi incrível.

Em entrevista no carnaval desse ano, você disse que gostou que os enredos voltaram a se posicionar. Você acha que tem de haver essa mistura entre samba, carnaval e política? 

O enredo e o samba-enredo não devem ser como política engajada, partidária. Mas a função do samba-enredo, da escola de samba, é informar, sempre foi isso… O samba teve algumas fases. Na primeira fase, eram todos exaltação. Os primeiros, mais antigos sambas-enredos, todos eram exaltação a nossos vultos históricos, ao Brasil, às nossas cidades. Era uma característica. Os enredos versavam sobre a história do Brasil contada nos livros escolares primários. Isso era bom porque ensinava um pouco de história. Depois, as escolas passaram a fazer temas não baseados só no primário, mas em temas de livros históricos, sobre cultura, sobre poesia, sobre tudo, sabe? E dando a sua visão da história também. É uma coisa que vem evoluindo. Passou um tempinho, virou uma coisa de exaltação à própria escola. Se você notar, os últimos sambas-enredos, nos últimos anos, o tema fica em segundo plano. [risos] O que fica mais [em evidência] é a própria escola: minha escola, minhas cores, minha baiana. Agora, mais recente, as escolas voltaram a colocar temas mais informativos e críticos.

Nesse disco você grava “Malandrinha”, do Freire Júnior, da velha guarda, e “Visgo de Jaca”, do Rildo Hora e do Sergio Cabral, seus contemporâneos. Sempre foi uma coisa sua fazer referência a outros grandes sambistas?

Isso. Eu sempre gostei de história, mantém a memória viva, né? Então… O meu primeiro disco foi só de músicas próprias. O segundo, também. No terceiro, eu já mudei um pouco: resolvi colocar umas outras coisas, trazer uma informação que eu não criei. Aí eu comecei a falar dos vultos da música brasileira, dos compositores, dos primitivos, dos fundadores. Gravei “Batuque na Cozinha”, do João da Baiana [no álbum homônimo, de 1972]. Depois, eu fiz o Origens (Pelo Telefone) [em 1973]. Então, em todos os discos eu vinha trazendo a memória musical brasileira ali viva. No Canta Canta, Minha Gente eu escolhi uma seresta, que é uma coisa que eu não tava muito acostumado a cantar. Não é do meu estilo, né? Mas eu falei: “Vou pegar essa seresta e fazer do meu jeito, botar um pouquinho de ritmo nela”. Seresta era uma coisa que os seresteiros não gostavam que mexesse, seresta tinha que ser cantada daquele jeito. Que nem com o chorinho: tem que tocar daquele jeito, não toca de outro jeito que os choristas radicais não gostam. [risos] Aí eu fiz uma mudança na “Malandrinha”, coloquei ela ritmada, quase como Bossa Nova, e também fez um sucesso enorme.

Você também gravou “Patrão Prenda Seu Gado”, de Pixinguinha, Donga e João da Baiana. Ao final, você fala “Salve a Santíssima Trindade da Música Popular Brasileira!”. Eles são suas principais referências?

Eles são os primórdios do samba, né? Essa música é dos três. Eles têm poucas músicas juntos, têm mais individuais. Eu gravei e foi um sucesso também.

Hoje, quando toca em roda de samba, falam que é sua.

Pois é, rapaz. [risos] Até “Pelo Telefone”, considerado o primeiro samba gravado – embora tivesse outras gravações anteriores – quando eu lancei, todo mundo falou: “Martinho fez uma música diferente agora”. Eu tinha que falar: “Não! Essa música não é minha, essa música é do Donga!”. [risos]

Em “Nego Vem Cantar”, você versa “Vem, vem, vem nego; Vem pra minha terra; Ser igual ao branco; Em qualquer cidade; Vem tentar um banco; De universidade”. É muito forte. A questão racial, o movimento negro, sempre foi muito presente na sua obra. Como você vê isso hoje? Acha que houve evolução de 1974 para cá?

A questão da negritude, ela está implícita no samba, né? O samba já é uma música negra. E os sambas mais antigos, dos principais sambistas, falavam todos sobre os seus problemas. Era o barraco, a chuva, a goteira dentro de casa, o desemprego, a dificuldade para dar comida em casa e tal. Eram assim os sambas. Quer dizer, no duro, ele não tá fazendo uma política engajada, um protesto, mas está relatando um fato que tá rolando, né? Era uma forma [de protestar]. E essa questão da negritude, ela veio mudando. Na música, a sociedade consumidora de uma época que não tinha muito essa coisa de disco, período que começou a surgir o rádio e tal, eles não gostavam muito de samba porque era uma coisa de preto e de gente de morro. Até os Oito Batutas, grupo do Noel Rosa – o famoso Noel Rosa – com Braguinha e companhia, não tocavam samba, porque era coisa de gente de morro. Quem quebrou isso foi o Noel Rosa. Por isso o Noel Rosa até hoje é endeusado. Não só pelo seu talento como compositor, mas também pela sua postura. Noel Rosa subiu o morro, fez parcerias com o pessoal do morro, Cartola, Ismael Silva, bebeu na fonte deles, trocou figurinhas e influenciou na música deles também. No morro, eles passaram não só a fazer música sobre a favela e o Noel desceu com o samba do morro para a cidade. Houve uma troca.

Mas ainda havia preconceito.

Sempre teve essa questão. Esse negócio de não gostar de samba era puro preconceito, porque era coisa de preto. É o racismo, né? Então, surgiu o que chamam de movimento negro, que não tem um movimento negro, tem vários movimentos no movimento negro. Os primeiros eram aqueles que tinham coragem de reclamar. Reclamar já era um ato de rebeldia no passado negro. Esses foram os primeiros ativistas. Depois vieram aqueles que falavam da sua importância para o Brasil, o trabalho que foi feito e ajudou a formar essa nação e tá tá tá. Esse foi o segundo passo do movimento negro. Depois, vieram os que protestavam. Aí entra a época do [ator e ativista] Abdias do Nascimento [1914-2011]. E veio por aí… Hoje, a gente luta mesmo é por ocupar espaços. Nossa luta, hoje, é para conseguir espaços.

Então continua a valer o “ocupar o banco de universidade”, que você canta na música.

Passa por aí. Passa por aí também. Inclusive, a universidade, no passado, o estudante tinha um perfil, né? [risos] Hoje já não é assim, já mudou bastante. A luta, hoje, é por emprego. Ainda existem empresas que não empregam negros.

“A questão da negritude está implícita no samba. O samba já é uma música negra. E os sambas mais antigos falavam todos sobre os seus problemas. Era o barraco, a chuva, a goteira dentro de casa, o desemprego, a dificuldade para dar comida em casa e tal. Eram assim os sambas. Quer dizer, no duro, ele não tá fazendo uma política engajada, um protesto, mas está relatando um fato”

No disco, você faz ainda uma homenagem ao Vasco da Gama, em “Calango Vascaíno”. Dado o momento atual, você continua a falar que sua alegria é ver o Vasco jogar ou anda mais complicado?

Olha, esse samba está ótimo para o momento do Vasco. [risos] Porque, geralmente, o torcedor que é compositor, ele faz samba quando o time ganha, o compositor de escola faz música exaltação quando a escola vence, né? Eu, não. Eu fiz essa música quando o Vasco tava cansado de derrota. [risos] O que eu trocaria é só uma palavra. Eu botei “minha única alegria” [é ver o Vasco jogar], o que não é verdade. Podia ter posto “uma grande alegria”, era mais correto.

Você está com saudade do futebol?

Eu tenho, porque eu gosto bem. Não sou frequentador de estádio, mas gosto de ver os campeonatos, acompanhar. Porque o esporte é vida também, né? E agora está todo mundo sem vida, parou o esporte. Agora, o que eu sinto mais falta mesmo é do palco. Isso é que eu sinto falta, porque o primeiro que parou foi a música. O palco é o lugar onde eu me sinto melhor. Porque, no palco, eu estou exercendo meu ofício, tô trabalhando. No palco, eu estou mostrando as coisas que eu criei. No palco, eu posso passar mensagem, dizer o que eu penso através da música. No palco, eu emociono as pessoas. No palco, eu me emociono com as pessoas. Então o palco é um lugar mágico. A gente sem palco… A gente tá doido pra abrir logo isso.

Em “Viajando” você fala um pouco sobre a vida do músico, né? Saudade do amor.

É. Eu sempre fiz isso. Eu sou influenciado pelas coisas que estão à minha volta.

Você fecha o disco com “Festa de Umbanda”. Você tem muitas referências à umbanda e a religiões de matrizes africanas na sua música. Como é a questão da religiosidade ou espiritualidade para você?

Eu botei essa música no disco como uma informação. Eu sempre gostei de fazer uma faixa que era pras pessoas ouvirem, para quem não ouve só as músicas de sucesso, sabe? Então eu quis fazer um registro da umbanda do Brasil, que é a religião brasileira de verdade. Foi criada no Brasil, embora seja de origem angolana. E eu fiz como um registro… Menino, virou um sucesso e eu tinha que cantar. [risos] Mas essas músicas, normalmente, não são para ser cantadas assim em festa, de qualquer maneira. Ela faz parte de uma religião, como uma reza.

Exige um decoro.

Exige um certo respeito, uma certa preparação, né, para se cantar. E eu chegava no show e todo mundo queria cantar e, quando eu não cantava, o pessoal cantava. Acabou virando isso. [risos] Mas, respondendo à sua pergunta básica, a minha religião é brasileira. A maioria do brasileiro tem a formação católica, porque quase todos foram batizados, e tem um pé na espiritualidade, na umbanda, no candomblé, no espiritismo de maneira geral. Porque todas as religiões são espíritas. Espírita é aquele que acredita no espírito. [Se] acredita no Espírito Santo, é uma religião espírita.

Como você tem visto esses episódios de intolerância com religiões de matrizes africanas registrados cada vez com mais frequência, em especial no Rio?

Isso é uma coisa que precisa ser combatida, está acontecendo já há bastante tempo. Mas tem umas pessoas que estão lutando contra isso. Tem um babalaô aqui do Rio, Ivanir dos Santos, intelectual, uma das bandeiras dele é essa aí. E minha religião é isso: sou católico e tenho meus acentos espirituais. É misturado, né? Nós somos assim mesmo.

“No palco, estou exercendo meu ofício, tô trabalhando. No palco, estou mostrando as coisas que criei. No palco, eu posso passar mensagem, dizer o que penso através da música. No palco, eu emociono as pessoas. No palco, eu me emociono com as pessoas”

Este é um disco que fala da cultura popular brasileira. O samba, claro, mas tem o carnaval, o índio, o futebol, a umbanda, esse cotidiano bem brasileiro. É assim que você vê a sua obra?

É isso mesmo. Eu não faço um disco em que eu junto músicas e vejo se tem alguma que faz sucesso, boto ali, não. Meus discos são conceituais, têm um conceito. O desse é esse que você falou aí. Cantar é uma filosofia de vida. Quem canta seus males espanta, tá lá no samba. Esse disco me deu muitas alegrias. Uma é mais recente. Um cantor chamado Otto fez shows baseados nesse disco tem alguns anos.

Eu vi ao vivo.

Eu não entendia isso. Um tempinho atrás, encontrei com ele, ele falou: “Pois é, rapaz, esse disco foi o que me levou a ser artista, foi o que me influenciou muito. Eu vi seu jeito de cantar, de estar no palco e falei: vou por ali”. [risos] Que coisa boa, né?

Coisa boa. A mensagem que fica, então, é essa: cantando, a vida vai melhorar.

Se Deus quiser.

Martinho, muito obrigado pela aula de história do samba.

É que a conversa propiciou. Obrigado, felicidades.

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