tantas coisas com Céu

“Um Gosto de Sol”, Manoel de Barros, Beastie Boys e “Bagdad Café

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Fotos: Cássia Tabatini

O maior aprendizado que tive com Um Gosto de Sol foi…

Me conhecer mais como cantora, possibilidades, riscos e caminhos.

Meu xodó do repertório do disco Um Gosto de Sol é…

Todas, mas a do momento é a que leva o nome do disco, “Um Gosto de Sol”, de Ronaldo Bastos e Milton.

Eu sei que uma música está pronta quando…

Tenho dificuldade em reconhecer se entreguei meu take como vocal final. Fico querendo fazer mil, adoro estúdio. Mas nessas horas entrego muito para o produtor, e o Pupillo sabe bem fazer esse papel, já vai sacando durante o processo e me dirigindo.

As minhas capas favoritas de disco são…

Hello Nasty, do Beastie Boys, amo What Color is Love, do Terry Callier, amo Nervos de Aço, do Paulinho da Viola, Tapestry, da Carole King.

Um assunto sobre o qual eu falaria por horas e horas…

Comida, processos de maneira geral, experiências e besteirol também, não vou mentir.

O último filme que fez minha cabeça foi…

Revi Bagdad Café e chorei. Sei lá, deu muita saudade da vida mais analógica, de roteiro, filme longo, tempo e espaço, para respirar, menos lacração, mais simples e denso. 

Meu disco favorito para ouvir cozinhando…

Tem sido a trilha sonora do filme Malcolm e Marie. Ainda não superei esse disco, que tem clássicos e atualidades.

Queria produzir/compor uma música com…

Que pergunta difícil…muita gente! Muita mesmo. Realizei cantar com algumas pessoas muito especiais, até ganhar música de ídolos…. Qualquer uma das pessoas que cantei no meu disco novo, amaria uma parceria. 

Os artistas que mais me influenciaram na decisão de fazer música foram…

Sade, Erykah Badu, Marisa Monte e Carole King.

O meu lugar preferido para compor é…

Eu não tenho um lugar favorito. A composição não tem hora pra chegar. Bem estranho esse processo.

Os livros que eu mais gosto são…

Me sinto muito inspirada com Manoel de Barros, também na simplicidade de Quintana, na complexidade da Clarice Lispector. Atualmente estou relendo Dom Casmurro, do Machado de Assis. Impressionante a genialidade atemporal e refinamento lírico. Às vezes leio mais de uma vez a mesma página, tipo saboreando mesmo, tentando não perder nada. Li também a Interseccionalidade, da Carla Akotirene, e a coleção dos feminismos plurais tem estado em minha estante.

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ARTISTA: Céu
MARCADORES: Tantas Coisas