Tantas Coisas com Tatá Aeroplano

Músico comenta discos influentes, bandas novas e seu processo de composição

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Fotos: Julia Valiengo

Nós já ouvimos as músicas, agora é a hora de conhecermos um pouquinho mais sobre as pessoas por trás dos discos que tanto ouvimos. No Tantas Coisas, os artistas revelam ao Monkeybuzz detalhes de suas histórias, suas carreiras e predileções, tudo sem enrolação.

Tatá Aeroplano

(O músico paulista, conhecido também pelo seu trabalho com a finada banda Cérebro Eletrônico, lançou em junho seu Step Psicodélico, o qual será apresentado nesta sexta-feira em São Paulo, no Z Carniceria. Ele enviou suas respostas por email)

Quais discos que mais te influenciaram na decisão de fazer música?
Quando tinha cinco anos de idade, meu pai chegou em casa com o LP do Raul O Dia Em Que A Terra Parou. Eu pirei nesse disco. Meu pai ficou meses só no Lado-A e depois escutou à exaustão o Lado-B. Na mesma época, meu pai colocava o Acabou Chorare. Esses dois discos e os do Roberto Carlos início dos anos oitenta me ajudaram e eu compus minha primeira canção aos seis anos de idade e nunca mais parei. Então, pensando em retrospecto, foram esses álbuns mais os discos do Sinhô, Francisco Alves e Orlando Silva que me empurraram a fazer música”

Quais bandas/músicos novos você tem ouvido e os outros precisam ouvir também?
“Faz uma semana que não paro de escutar o novo álbum da Kika intitulado Navegante. Pra mim, é uma obra prima de lindo, muito emocionante. Recentemente participei do show do Eristhal, que ainda vai lançar seu álbum de estreia no ano que vem e posso dizer que será belíssimo, com produção do Rafael Castro. Tô escutando bastante o disco Durango, do mestre Murilo Sá & Grande Elenco. Outro disco que escutei bastante recentemente foi do Fernando Maranho, intitulado Hipercubo, um belíssimo disco. E pra finalizar a loucura toda, tem o Água Batizada do Negro Leo, que é simplesmente brutal de bom, coisa pra transcender total. Eu amo o Negro Leo, que cara incrível!”

O que você gosta de ter por perto quando compõe? “Tendo um violão… se eu estiver num momento inspirado… alterado… ou não… vem umas três, quatro, cinco as vezes até mais canções. Tenho feito esse exercício de trazer um monte de canção no mesmo dia e tem sido muito louco. Pego um tecladinho e sai coisa também. A onda tá boa!”

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.