O Japandroids, que faz show hoje no Beco 203, em São Paulo, está em fase de gravações de seu novo álbum, Celebration Rock, que sai em junho e sucederá Post-Nothing, de 2009. Em entrevista ao site Pitchfork, a banda afirmou que tentou trazer a vibração das plateias dos shows para dentro do estúdio.
“Em boa parte desse disco novo, nós tentamos simular o som do que nós achávamos que o público iria fazer durante as músicas”, afirma o guitarrista Brian King. “Dave e eu ficávamos no estúdio simplesmente gritando como se estivéssemos na plateia em nosso próprio show”, disse. O álbum foi novamente auto-produzido, com a ajuda do engenheiro de som Jesse Gander.
“Não fazíamos ideia do que estávamos fazendo quando gravamos Post-Nothing”, diz King. “A gente fazia quatro ou cinco takes, e depois pegava o que tinha menos erros”, conta. “Mas desta vez, nós queríamos conseguir takes realmente bons que também tivessem muita energia. Somos uma banda muito difícil de gravar porque temos algumas regras básicas: não fazemos double-tracking de guitarras e nem overdubs, a não ser que seja absolutamente necessário. É basicamente um take de bateria, um de guitarra e nós cantando em cima”, define.
“Com este disco, nós sabíamos que poderia haver uma oportunidade de gravar em algum lugar maior e melhor e refinar nosso som, o que é uma escolha bem típica para bandas como a nossa. E definitivamente consideramos fazer isso. Mas estávamos trabalhando com um orçamento limitado. E Dave e eu tínhamos ficado tão melhores em tocar nossos isntrumentos e em tocar juntos ao vivo, e eu ganhei mais confiança na minha capacidade de escrever letras, e o Jesse melhorou muito também. Então achamos que, se nos juntássemos de novo e simplesmente gravássemos um novo disco, já seria um passo além do que fizemos antes”, afirma King.
Se vai ficar melhor ou não, teremos que esperar para saber. Mas a tal vibração da plateia nós podemos ajudar os dois a lembrar como é que é…
