Diferente dos já lançados Solidão de Volta e Dia Lindo, Terno Rei chega agora em versão sem cortes para o clipe Vento na Cara, faixa retirada de seu mais recente álbum, Violeta.
Com produção do projeto Videoclipers, a obra propõe uma narrativa simples, entre o conceitual e o retrato do grupo. “É uma música que faz sentido ser em plano sequência, pois não tem parte repetida”, explica o guitarrista Bruno Paschoal, “ela começa com o verso e vai caminhando até o final”. Foi a primeira experiência da banda com o formato, que dita todos os lançamentos da série – que já gravou com Tuyo, Carne Doce e Sara Não Tem Nome, entre vários outros.
Vento na Cara já vinha sendo pedida pelos fãs para ser o próximo clipe. “É uma canção etérea e contemplativa, ao mesmo tempo em que ela consegue ser intensa, ávida e ofegante”, comenta Leo Longo, diretor do vídeo, que explica que a inspiração veio através de uma foto “simples de um cara numa bike num fim de tarde, iluminado por uma lanterna de luz vermelha. Era uma foto intensa, depressiva, otimista, blasé, despretensiosa, tudo ao mesmo tempo. E achamos que esta seria a estética ideal pro clipe”.
Em 19 de julho, Terno Rei fará um dos maiores shows de sua carreira (até agora) no renomado Auditório do Ibirapuera (São Paulo). “Já fizemos cerca de 20 shows do Violeta e agora estamos com um entendimento melhor sobre o que tem funcionado, o que não tem funcionado, a ordem das coisas etc.”, diz Bruno, “então, estamos utilizando tudo isso como base para montar um show bem único nesta data, com outros músicos, piano e cordas”.