Ouça: Grandfather Birds

Quarteto inglês se define como “Autumnal Indie”, um mistura onírica deliciosa entre bandas como Grizzly Bear, The Antlers, Efterklang, Half Moon Run e Night Moves

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O quarteto de Newcastle de Grandfather Birds é dono de uma sonoridade que busca no Post-Rock, Indie Folk e Rock suas principais inspirações para o que chama de “Autumnal Indie” (ao pé da letra “Indie Outonal”). Em termos de referências, o som feito pelo quarteto pode ser considerado o encontro de bandas como Grizzly Bear, The Antlers, Efterklang, Half Moon Run e Night Moves, que juntos formam um amálgama onírico de beleza realmente impressionante.

Formado em 2011, a banda logo de cara emplacou seu primeiro single,Higher Bridges, que tinha ainda bastante da estética do Indie Rock, mas trazia também parte da experimentação que viria a dominar seus mais recentes trabalhos. Mesmo acertando logo de cara, essa simplicidade das linhas cíclicas de guitarra e bateria, ironicamente os propulsionaram na busca de um som mais ambicioso e meticuloso, fazendo-os ganhar em beleza e não perder muito da energia vista neste single.

Mais alguns singles foram produzidos durante o ano e o repertório para um show completo se formando. Excursionando pelas redondezas inglesas, o quarteto foi marcando seu nome no cenário inglês até que, no começo de 2012, declaram um hiato. Durando quase um ano, esse período foi dedicado a projetos paralelos. Entre eles, o que mais se destaca é o ismynamematt, banda dedicada ao experimentalismo voltado ao Post-Rock e Ambient Music gravado pelo vocalista Matt em meio às belas paisagens da Islândia.

Deste pequeno EP gravado pelo músico nasceu a nova musicalidade do grupo, que embarcou nesta nova sonoridade e agregou mais elementos e uma produção menos urgente. O resultado foi Now That’s What I Call…Grandfather Birds!, um compacto com cinco canções trazendo esta nova fase da banda (assim como seu primeiro single).

Mais recentemente (precisamente no dia 11 de maio) o grupo lançou mais um desses compactos, agora somente com duas faixas. Things Beneath The Water e Spithope deixam de lado toda a urgência do Indie Rock para apostar em sonoridades mais ricas e bem trabalhadas que se aproximam da eteriedade do Post-Rock – o traz essa vibe “outonal” que a banda clama ser seu estilo.

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Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts