Muitos dos “novos favoritos” que aparecem pelo Monkeybuzz não são completos desconhecidos dos leitores do site. Você pode nunca ter ouvido o nome Lux Ferreira, mas é bem possível que já tenha visto o músico no palco ao lado de Mahmundi, ou mesmo em seu disco, no qual ele assumiu vários dos instrumentos e alguns dos arranjos.
Pois bem, agora é hora dele seguir em uma jornada de nome próprio – no caso, um que já comunica poesia por si só. E ouvir Prisma de Mim Mesmo é se deparar com uma poética contemporânea, brasileira e sempre muito rica tanto em sons, quanto em significados, tudo como base para uma forte carga interpretativa, como deve ser.
Para explorar as diferentes facetas da personalidade de Lux, ele escolheu lançar sete faixas, cada uma batizada com uma das cores do arco íris, ou seja, as que entram no prisma como uma só luz e o atravessam em cores separadas (lembranças de aulas de física servirão para entender melhor o nome).
Para além da sinestesia (ou seja, a relação sensorial que estabelecemos entre os títulos das faixas e o som), cada música chega também acompanhada de um pequeno texto no site oficial do projeto que explica as intenções por trás do lançamento e como o artista pensa suas composições. Vale ler.
Por ora, saíram três das sete músicas: Vermelho, Laranja e Amarelo. As demais serão lançadas nos próximos meses, ao passo que vamos conhecendo mais de Lux Ferreira e nos empolgando a cada uma de suas novas cores.