Quando lemos na mesma frase “música” e “Escócia” já podemos esperar coisa boa, visto o histórico do país em produzir ótimas bandas como: Belle and Sebastian, Mogwai e Franz Ferdinand, entre outros. Tango In The Attic é um quarteto vindo de lá que faz um som garageiro com toques de Lo-Fi e muito do Pop (coisa que a banda quer deixar pra trás em seu segundo disco).
Bank Place Locomotive Society, o primeiro álbum, soa como o encontro entre as guitarras de Vampire Weekend com o Indie Rock festeiro do Hot Club De Paris, porém com uma estética Lo-Fi e uma enorme carga de melodias Pop. Disco esse que foi muito bem recebido na época, tanto pela critica quanto pelo público do Reino Unido.
A banda definia seu som como Offbeat Pop, gênero que ficou popular nos anos 60 e 70, porém agora assume uma postura mais roqueira e sujinha e vai mostrar isso no seu próximo trabalho, deixando para trás todas as comparações com Vampire Weekend e outras bandas com essa sonoridade Pop.
Em seu segundo disco, o quinteto pretende ousar e experimentar mais. Grande sinal dessa mudança é o primeiro single lançado, Mona Lisa Overdrive, que se distancia bastante das músicas apresentadas em seu debut. O vocalista Daniel Criag, nessa nova fase, ganhou força e confiança em seu vocal, que parece o encontro entre a maneira desleixada de cantar de Julian Casablancas (The Strokes) com o tom melódico de David Monks (Tokyo Police Club).
A banda já passou pelo festival T In The Park em 2009 e esse ano foi para o festival texano SXSW, mostrar faixas de seu novo trabalho. O sucessor de Bank Place Locomotive Society vem ainda esse ano no segundo semestre e, pelo primeiro single, já podemos esperar coisa boa.