O investimento foi pesado em cima do segundo álbum da inglesa Katy B. O sucessor de On a Mission (2011) vem com a missão de se igualar ao álbum de estreia da moça, ou mesmo superá-lo, em popularidade, vendas e boas críticas. Com catorze produtores envolvidos no projeto, o veredito sobre Little Red não poderia ser outro: Material de sobra para DJs ao redor do mundo agitarem pistas e fazerem seus remixes.
A moça sabe dialogar com seu público e usar seu belo vocal para se destacar pela ambientação eletrônica, que vai da Dance Music mais década de 1990 até a influência do Post-Dubstep em alguns momentos chave. Nos fazer sorrir com algumas familaridades, como uma homenagem à cantora Aalyiah em uma música batizada com seu nome ou o sampler da mais que clássica That’s the Way I Like It em Tumbling Down, é um pequeno bônus em meio à audição do álbum.
O vocal multiplicado em alguns refrões tem um quê de R&B bem bacana, mas o que predomina são as melodias feitas pra você cantar enquanto dança. O dueto com Sampha em Play ajuda a quebrar alguma suspeita de monotonia na relação batidas + vozerão de Katy, algo que pode acontecer pra quem não for fã do estilo ou simplesmente não estiver na pegada de ouvir um batidão por aí.
Pra quem curte, por outro lado, é um prato transbordando de tão cheio – principalmente com uma versão Deluxe com cinco faixas extra, todas nessa mesma pegada. Um trabalho acima da média e digno de ser ouvido à exaustão neste fim de semana antes da balada.
