Resenhas

Travis – Where You Stand

Sétimo álbum da banda surge como mais um típico registro dos escoceses, sendo recheado pelas mesmas melodias, nostalgia e aproximação Pop

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Ano: 2013
Selo: Red Telephone Box
# Faixas: 11
Estilos: Britpop, Indie Rock, Indie Pop
Duração: 42:01
Nota: 3.0
Produção: Michael Ilbert
Itunes: http://clk.tradedoubler.com/click?p=214843&a=2184158&url=https%3A%2F%2Fitunes.apple.com%2Fbr%2Falbum%2Fwhere-you-stand%2Fid

Se você é fã de Travis, não tenho mais o que lhe dizer a não ser que Where You Stand é mais um típico “Travis”, com todas as características que se repetiram por seus últimos seis lançamentos, e que você possivelmente vai adora-lo. Agora, se você conhece a banda há algum tempo, mas nunca foi conquistado pela sonoridade quarteto escocês ou mesmo se nunca ouviu falar, talvez esse seja mais um disco que passará para você sem muito alarde.

Sem nenhuma grande novidade na típica fórmula da banda, esta nova obra parece feita para agradar os fãs que não tinham nenhuma novidade desde 2008, ano de lançamento de Ode to J. Smith. Porém, ainda que não conquiste novos fãs, rende uma audição leve e agradável, mesmo seguindo uma linearidade tão grande que pode se tornar monótono com o passar das faixas.

Ao longo de onze canções (distribuídas em pouco mais de 42 minutos), Fran Healy e seus comparsas exercitam o Britpop e o Indie Rock à sua maneira, dando a elas um aspecto Pop e as recheado com melodias pegajosas (e digo isso no bom sentido). E A Different Room é a maior prova disso. Com quase quatro minutos profundamente melódicos e multicoloridos, o grupo remete a si mesmo, aos seus maiores hits Closer ou Sing e se por um lado esta faixa mostra que o quarteto não perdeu em nada sua sensibilidade Pop, mostra também que ele parece não tentar sair ou criar algo fora desta fórmula usada há mais de uma década e meia.

Mas talvez o maior problema do disco não seja suas fórmulas, mas a maneira como ele é guiado. Começando com faixas animadas, como Mother, Moving e Reminder, o álbum vai se perdendo pela falta de dinamismo e quando o ouvinte chega à explosiva On My Wall, já está vencido pelo cansaço e por certa sensação de mesmice. Ainda assim há algumas boas canções no meio do caminho, caso do possível próximo single, Warning Sign, uma balada mid-tempo com um ritmo marcante e com um refrão para ser cantado por multidões em grandes festivais.

Longe de ser ruim, a obra também passa longe de ser de alguma forma marcante. Repetindo seu passado de forma categórica a fórmula já testada inúmeras vezes, Where You Stand apresenta basicamente as mesmas melodias, o mesmo tom melancólico e a mesma vibe Pop de sempre, porém com letras diferentes e menos hits.

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BOM PARA QUEM OUVE: Snow Patrol, Keane, Stereophonics
ARTISTA: Travis

Autor:

Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts