Se existia um artista que era nítido que se apresentaria pelo Planeta Terra Festival, seu nome era Lana Del Rey. Desde o início, era possível ver um grande público carregando seu nome e rosto em camisetas, jaquetas e principalmente seu acessório assinado que é a coroa de flores – seja na cabeça de blogueiras de moda, garotas comuns, senhoras e até rapazes barbados, que passeavam com o arranjo natural na cabeça sem se preocupar.
Ao cair da noite de uma quente tarde de verão é que o público se aglomerava em sua maior parte em frente ao palco Terra para enfim ver a tão aguardada vinda de Lizzy Grant. A cantora recheu o cenário com folhas de palmeira e projeções típicas de seus clipes, referenciando ao aguardado Tropico, seu futuro curtametragem a sair em breve. Acompanhada por um sonoro quarteto de cordas e uma coesa equipe de apoio, Lana adentrou ao palco impressionada com o número de pessoas que estavam ali para vê-la, soltando logo um “vocês estão de brincandeira comigo? Meu deus!” e entoando a sua polêmica canção Cola.
Demonstrando carinho e gratidão com os fãs que chegaram bem antes de seu show, a cantora desceu até a grade e pouco antes disse “Eu sei que muitos de vocês estão aqui há muito tempo me esperando. Muito obrigada.”, e enquanto cantava abraçava e beijava os sortudos da frente e foi até presenteada com uma guirlanda tal qual as que costuma usar. O desempenho de Del Rey no evento foi um tanto coeso, não surpreendeu e nem desapontou – seguiu sem tropeçar no roteiro de canções de hits blasé de seu disco, arrancando suspiros ao cantar Blue Jeans, Born To Die, Video Games e National Anthem.
Como era de se esperar, as obras em ritmo noir e pseudo monótonas da cantora calharam muito bem para quem esperava por isso. Lana cumpriu o dever de casa e certamente não desapontou os , mas de longe fez uma apresentação que impressiona por uma técnica apurada ou um vasto talento.
