Ao cair da tarde, com um por do sol que deu uma trégua no intenso calor que era irradiado pelo Campo de Marte, subiu ao palco uma das atrações que mais chamaram a atenção quando o line up foi anunciado. Sempre mantendo uma tradição de chamar bandas alternativas de sucesso, quando o nome Travis foi revelado, houve um certo estranhamento, por se tratar de um conjunto pouco alternativo, e mais popular.
Mostrando-se bastantes alegres, o quarteto (acompanhado de mais um membro para auxiliar nos teclados), abriu com a faixa Mother de seu ultimo disco, Where You Stand arracando consideráveis gritos da plateia, que se dividia entre fãs da banda e fãs de Lana Del Rey esperando seu show (a maioria). É louvável o fato da banda ter conseguido empolgar uma quantidade de pessoas razoável, ao cantar seu hits mais conhecidos, comoSing, Love Will Come Through e Happy.
Entretanto, o que os integrantes mostraram ao vivo é meramente uma cópia do que escutamos em seus discos. Algum eventual falatório de que não demorariam 17 anos para voltar ao país tava alguma cadência de shows, mas nada que tornasse o show surpreso. A questão não é se as pessoas curtem o som da banda ou não, e sim que você pagou para ver uma apresentação e não escutar o disco. Fora isso, alguns problemas de som acabaram prejudicando o desepempenho da banda.
O show foi mediano: fãs que curtiam a banda, se divertiram. E quem conhecia pouco não teve motivos para tacar garrafas, bem como para definir o show como “um grande destaque do festival”.
