3 discos para conhecer JAY-Z

Por: João Victor Medeiros

Foto: Timothy White

A carreira de JAY-Z é marcada pela constância. A longevidade do rapper produzindo em alto nível é um fator decisivo para responder a pergunta “Now, who’s the best MC?” – uma discussão apreciada pelos fãs mais fervorosos do esporte Rap.

Foto: Jake Chessum

Selecionamos três álbuns para se aprofundar na vida e obra de Shawn Corey Carter, o JAY-Z, na tentativa de encontrar uma intersecção entre seus melhores discos e aqueles que ajudam a contar a história com mais abrangência.

Foto: Chris Buck

"The Blueprint" (2001)

Se em 1996 havia dúvida, em 2001 era consenso: Jigga não apenas era o sucessor de B.I.G. no trono da cidade de Nova York, mas o melhor rapper do momento.

Foto: Jamil Gs

Com um pouco mais de intenção e sensibilidade para hits, porém sem perder o estado mental filosófico, ele criou um clássico que realmente foi o guia de “como fazer um disco de Rap” de vários outros artistas que vieram a seguir.

• “Takeover” • “Heart of The City (Ain’t No Love)” • “Never Change”

Faixas que se destacam

"The Black Album" (2003)

Segundo Jigga, este seria seu disco de aposentadoria. Como era de se esperar, promover o álbum a partir desse status gerou um grande buzz e até um documentário sobre o processo de criação e o histórico show no Madison Square Garden foi desenvolvido.

Foto: Dustin Rabin

Só sendo mesmo um MC de outro patamar, com extenso leque de flows e habilidades, se é capaz de fazer funcionar de forma coesa ideias de tantos beatmakers diferentes. 

• “99 Problems” • “Lucifer” • “Allure”

Faixas que se destacam

"4:44" (2017)

12 discos depois de sua estreia e cerca de 15 anos após seu apogeu como MC, ele deixou de lado a imagem já saturada do hustler e tirou a capa de super-rapper para se apresentar como o Shawn Carter mais humano já visto.

Foto: Jonathan Mannion

Seus erros no relacionamento com Beyoncé, a homossexualidade da mãe, o racismo sistêmico e as armadilhas do capitalismo formam um arrebatador pano de fundo temático, pintado por sua coragem de se apresentar, pela primeira vez em sua carreira, como alguém vulnerável.

• “Story of O.J.” • “4:44” • “Bam”

Faixas que se destacam