Gilberto Gil em 7 discos

Por: Monkeybuzz

Arte: Mariana Poppovic

É dificílimo definir Gilberto Gil. Poderíamos começar falando de sua poesia, musicalidade absolutamente rica e também de sua presença. Poderíamos escrever páginas e páginas à procura do que define Gil, missão fadada ao fracasso e avessa à conclusão. É bem mais fácil apenas apertar o play.

Foto: Divulgação

Neste especial, resenhamos sete discos que mapeiam a obra de um dos maiores artistas de todos os tempos.

Foto: Divulgação

Gilberto Gil (1969)

Com arranjos de Rogério Duprat, terceiro álbum de estúdio, conhecido como Cérebro Eletrônico, registra a transgressão estética de Gil (antes do exílio e depois da explosão tropicalista) e aponta para o futuro

Expresso 2222 (1972)

Misturando o regional e o estrangeiro, disco marca o retorno de Gil do exílio em Londres e é pedra fundamental para o que viria na sequência da década de 1970

Refazenda (1975)

Com toque fundamental de Dominguinhos, capítulo inaugural da Trilogia Re se volta às origens nordestinas de maneira renovada e remaneja, suavemente, a proposta tropicalista

Refavela (1977)

Com influências que vão do encontro no FESTAC 77 à ebulição do Movimento Black Rio, Gil estabeleceu diálogo – político e musical – entre as raízes africanas e a realidade brasileira

Realce (1979)

No fechamento da Trilogia Re, um olhar particular sobre a noite, seus brilhos e realces – tudo amarrado pela influência da Disco Music mesclada às linguagens únicas de Gil

Um Banda Um (1982)

Celebração dançante que bebe do Reggae e da Disco, álbum de 1982 se debruça sobre os mistérios escondidos no dia a dia e as várias possibilidades do amor

OK OK OK (2018)

Mais recente disco é uma prova de que Gilberto Gil não precisa nos surpreender para nos deslumbrar e escutá-lo, mantendo suas características essenciais, é um privilégio