tantas coisas com Luísa Sonza

Foto: Jonathan Wolpert

Por: Ana Laura Pádua

Uma coluna, como sempre, sobre música — mas também sobre todo o resto. No tantas coisas, artistas compartilham sua coleção de coisas favoritas e contam, sempre de um jeito direto e descomplicado, histórias e preferências que fazem parte de suas carreiras e sua identidade. Nos palcos, no estúdio e no dia a dia.

Foto: Reprodução

O maior aprendizado que tive com Doce 22 foi…

Acho que eu diria que esse álbum foi uma prova concreta de que se você quiser fazer o que você sente, genuinamente do fundo do seu coração, você chega nas pessoas, você entrega, e chega onde você acredita que é capaz, quando você se solta e deixa fluir.

A coisa mais inusitada que aconteceu enquanto eu gravava Doce 22 foi…

Acho que tudo aconteceu! Foram 14 meses fazendo esse álbum, então tudo que aconteceu nesse tempo foi inusitado. Minha vida virou de cabeça para baixo, o Brasil inteiro acompanhou, né? Tudo aconteceu! (Risos)

Para me sentir mais positiva e forte em dias difíceis eu...

Depende do motivo, mas eu tento olhar para as coisas que eu tenho agora e aproveitar o processo, sabe? Quando me sinto pra baixo em algum momento, tento entender e aprender a ser feliz no processo, a vida é um eterno processo.

Meu xodó do repertório do disco Doce 22 é…

Eu sou de momentos, mas uma das minhas preferidas de cantar é “Melhor Sozinha”. (...) Me trouxe muito prazer cantar ela, tanta identificação com a melodia e com a letra.

Um assunto sobre o qual eu falaria por horas e horas...

Sobre música, adoro falar sobre carreira, por mim eu falo o dia inteiro sobre isso! Eu adoro falar sobre mim, inclusive. Adoro fazer entrevistas por isso, tenho essa facilidade…! (Risos)

Eu sei que uma música está pronta quando…

Ela nunca está pronta. Sempre tem algo pra melhorar, aperfeiçoar.

Minha maior referência artística fora da música é...

Clarice Lispector. Obviamente eu li alguns livros, mas sou mais fissurada nela, sabe? Na forma como ela pensa… Eu fiz uma homenagem pra ela no lyric de “Penhasco” com entrevista dela no Panorama, na forma que ela se enxerga. 

A última série que fez minha cabeça foi...

Round 6. Eu achei muito incrível, é uma série preto no branco, né? Ela não tem dó. Faz você refletir de várias maneiras. (...) Amei a fotografia, atuação, jogo de câmera, tudo muito intenso. Eles têm uma forma muito visceral de fazer o trabalho e atuar.

Queria produzir/ compor uma música com…

Paul McCartney! O primeiro que me veio à cabeça foi ele, mas também gostaria de compor com a Ariana Grande, Beyoncé… Mas principalmente o Paul.

Seu eu pudesse escolher qualquer lugar do mundo para estar, estaria em...

Eu juro que eu estaria aqui, acredita? Estaria aqui fazendo essa entrevista com você agora porque enfim… é isso! (Risos) Me sinto bem aqui nesse momento.